quinta-feira, 31 de agosto de 2017

GLOBALIZAÇÃO... EMAIL.. TRANSMITDA PORSIMPLESMENTÃO.

...com todo o respeito pela MEMÓRIA PRINCESA DO POVO!

Pergunta:                                                                                             Qual é a mais correta definição de Globalização?                               Resposta:                                                                                             A Morte da Princesa Diana...                                                           Pergunta: Porquê?                                                                               Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadiano, que usou medicamentos americanos. Este mail é enviado a ti por um português, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, estás a ler o mail num computador genérico que usa chips feitos em Taiwan com um monitor coreano montado por trabalhadores do Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em camiões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a ti por chineses, através de uma conexão paraguaia. Isto é, *GLOBALIZAÇÃO!!!*

Enviado por José Afonso

terça-feira, 29 de agosto de 2017

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Podiam chamar-lhe um figo...

... mas não vos foi suficiente. Tiveram que ser milhares, como os meus vizinhos e os cães deles estão dispostos a testemunhar!
O pior nem foi isso! O mais grave foi que nós tínhamos uma Pseudotsuga (que até pensávamos ser um pinheiro), a qual estava muito sossegada no seu poiso, como a imagem abaixo documenta...


... até ao assalto pereperet... pepret... prepre... ai, o carais... perpetrado por um bando de pardais à solta... os putos, os putos, que a levaram, disfarçando o furto com umas manobras de diversão (bem divertida, diga-se) junto da figueira. Só não levaram as raízes, porque não caberiam no carro (é grande mas nem tanto)!


Logo que fugiram, num Mercedes branco descaracterizado, tirei a foto abaixo, que se junta como prova aos autos:


Outra prova de que levaram a Pseudotsuga com eles, é o vídeo abaixo, em que se comprova que o condutor não cabia no carro, pelo que teve de o guiar fora do mesmo, de uma forma que só pode configurar a figura de bruxedo, motivo mais suficiente para o larápio ser condenado à fogueira (do S. João, se a justiça portuguesa demorar como é hábito):


SEPARADOR FIGUEIRAL....PARA QUEM NÃO VAI AO FEICE...

Pois quem não passa pelo "FEICE" merece a partilha destas fotos que documentam o assalto  ao "PINGO DE MEL" da Mouradia! E foram surpreendidos pelos donos da mercadoria sacada com a ajuda da "LADRA


                      Nem olho para a LADRA!
                     Quem aponta é conivente...
                     Este é para comer já....
                        Tão ladrão é quem rouba como quem aponta!
                      E reparem na mala castanha lá ao fundo. Encheram-na de figos....
                 
                      ...  Como se o cesto do Mercedes não bastasse!
              E ainda reclama: tirado da árvore e está azedo!!! Eu não me poupei a esforços...
   A única boa acção que se aproveitou foi o MIMO que a dona da casa nos fez quando viu que lhe andávamos a limpar o jardim!

CHEGADINHA DE FRESCO DA DAISY



ANIVERSÁRIO

MARIA HELENA OLIVEIRA

28-08-1951

Nesta data especial...

"Encontro de Gerações deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!








sábado, 26 de agosto de 2017

AS BEIRAS NOTICIOU....NOITES TEMÁTICAS

Hoje é a última sexta-feira do mês de agosto e, tal como acontece desde julho, a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) vai promover mais uma Noite Temática. O objetivo é a realização de atividades que decorrem principalmente à noite e nas quais APBC pretende que o comércio se mantenha aberto ao público até às 24H00.
        Assim, o fado vai tomar conta das ruas e largos da Baixa. Nesta iniciativa, a APBC conta com a colaboração de À Capela, Fado Hilário, Secção de Fado da AAC, António Dinis e Carlos Jesus.
 Encontro de Gerações andou por lá e assistiu à sessão no LARGO DO ROMAL

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

UM TURISTA NA CIDADE



UM TURISTA NA CIDADE …


Entro com o carro para um terreiro amplo em terra batida, junto à muralha da cidade. Um homem novo, de aspeto descuidado e barba grande, vai - me chamando numa espécie de mímica estudada. As mãos movem-se como marionetas e indica - me um lugar para estacionar naquele mar de automóveis, enquanto percorre o caminho poeirento em passada rápida à frente do carro. Guio devagar, com a cautela de não o atropelar, até que ele com um gesto imperativo, aponta – me com um dedo sujo que o meu lugar é ali. Estaciono e ele afasta – se de mãos atrás das costas, como que alheio ao serviço que me acaba de prestar, até acudir ao meu chamamento. De palma da mão aberta agradece a moeda que lhe ofereço. Depois faz uma vénia, abre a boca num sorriso desdentado e regressa ao ponto de partida na procura de outro freguês.

Saio do parque de estacionamento e desço a Rua Infante de Sagres. Do lado esquerdo, ao cimo da rua, está o café do Zé Manel. Vejo-o aparecer à porta, a mão esquerda bem aberta onde repousa uma bandeja em alumínio com vários copos de sumo de laranja, sandes de fiambre e guardanapos de papel artisticamente colocados, porque os olhos também comem, na perspetiva do freguês. Agita – se a esplanada com a chegada do festim e os jovens sentados nas cadeiras a gozar o sol algarvio, de imediato se lançam no repasto. O Zé Manel, em passo apressado, retira-se para o interior do estabelecimento. Pelo canto do olho adivinho-lhe a face tensa, o que me faz pensar que hoje está de mau humor. Não entro e sigo viagem. Desço o empedrado escorregadio da calçada de tanto já ter sido calcorreada, e desaguo com um magote de gente na Praça Gil Eanes, como se fossemos despejados ali por um funil. 

Lá adiante o local é mais airoso, até chegarmos junto da estátua de Dom Sebastião, uma espécie de sentinela daquele espaço. Mas o rei não está sozinho. No seu pedestal, sentam-se reformados e turistas. Outros, de longe, vão tirando fotografias, enquanto um grupo de quatro polícias encostados a uma carrinha azul, vai olhando a multidão, vigilantes de qualquer roubo ou desacato.

Sigo agora rumo à Avenida dos Descobrimentos. Nos bancos de madeira muita gente sentada. Um carrossel debita música infantil, enquanto leões, tigres e girafas sorridentes, vão subindo e descendo lentamente em montanha russa aos caprichos daquele circo de fantasia, o êxtase da criançada.

Olho o canal. Pequenos barcos de recreio cruzam-se na azáfama de levar os turistas a visitar a Ponta da Piedade e as suas grutas. O seu navegar provoca uma pequena ondulação, que vai batendo devagar contra as paredes lodosas daquele estreito braço de mar, com a indiferença dos caranguejos que se passeiam sobre as rochas na procura do alimento necessário.

Lá mais à frente, todos em molhe, estacionamos à ditadura da ponte levadiça. Um barco de mastro alto vai passar e a ponte abre as mandibulas num avisar sonoro. Uma procissão de veraneantes, de um lado e do outro, espera que a ponte lhes dê de novo acesso aos seus destinos. O barco passa silencioso. Uma mulher esbelta, na proa da embarcação, exibe o seu corpo cor de chocolate, recostada numa cadeira. Lá atrás, um homem de óculos escuros e boné branco a descair para os olhos, conduz descontraído a embarcação de luxo. A bandeira espanhola a drapejar na ré, faz suspeitar que o veleiro é do país vizinho. Ele, o negro já de cabelo branco, que pela sua aparência modesta se percebe que a existência lhe é dura, segura a sua bicicleta com a mão esquerda, enquanto acena ao barco com a mão direita, com um sorriso prazenteiro. Afinal, a saudação ingénua de quem nunca teve quaisquer ilusões ou esperanças na sua magra vida de assalariado.

A ponte fecha-se e os dois tabuleiros abraçam-se com estrondo. Recomeça a vida e o cruzar de destinos. Sento-me no Café Amuras, a observar os barcos na Marina. Olho os que chegam e os que partem. Leio distraidamente as notícias do jornal numa espécie de ritual que já me cansa. 

Logo, mais logo, farei o sentido inverso na busca do meu carro. E talvez pare no Café do Zé Manel, pode ser que ele esteja bem - disposto e não me torre a paciência com o seu respeitável problema da diabetes.
Quito Pereira                   

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

NOTICIAS DE COIMBRA- UMA TARDE NA BAIXA

;


PLUTARCO NO ALMOÇO DE NATAL(2010)-Reposição de texto do Rui Felício

O Luis formava com a Marta o casal perfeito, num casamento feliz e bem sucedido.
A Sónia, sua antiga namorada, nunca lhe perdoou que a tivesse trocado pela Marta.
Mais por se sentir ferida no seu orgulho do que por razões de amor.
Vingativa, fazia constar, primeiro em surdina, depois cada vez mais explicitamente, que o Luis tinha mau hálito e que, por isso, ela evitava beijá-lo, quando eram namorados.
Quando tal lhe chegou aos ouvidos, o Luis perguntou à sua mulher porque é que ela nunca lhe tinha dito que ele tinha mau hálito.
- Preferia sabê-lo por ti do que por estranhos, disse-lhe ele, agastado.
A mulher explicou-lhe que o amava muito e que nunca lhe tinha falado nisso com receio de o ofender ou envergonhar.
- - - - - - - - -
Vem esta pequena ficção ilustrativa, a propósito de, em conversa com o Rui Barreiros no almoço de Natal de sábado passado, em Coimbra, ter ficado a saber que ele agora se dedica ao estudo dos clássicos, deixando o Direito para segundo plano.
Falámos de alguns, entre os quais Plutarco, filósofo cujo legado sempre me seduziu e que defendeu que devemos tirar proveito dos inimigos, em vez de os ostracizar.
Porque é por eles e não pelos amigos que mais rapidamente ficamos a conhecer a crueza da verdade, desde que saibamos destrinçar na informação recolhida, os boatos que por vezes são lançados para gerar o descrédito.

Todos temos virtudes e defeitos. Ainda que sob a capa da falsa modéstia, o narcisismo intrínseco que relutamos em admitir, leva-nos a sobrevalorizar aquelas e a minimizar aqueles.
O reequilíbrio desta deformada visão da realidade, de que genericamente padecemos, deve fazer-se através dos inimigos e não dos amigos, por estranho que pareça.
Os amigos, por razões de estima pessoal, tendem a ocultar-nos a verdade que nos fere ou desagrada.
Ao contrário, são os adversários ou inimigos que, justa ou injustamente, não desperdiçam nenhuma oportunidade de denunciarem ou publicitarem os nossos defeitos.
Rui Felício
NOTAA conversa resultou do pedido que fiz ao Rui Barreiros para que escrevesse de vez em quando algo no blogue, dada a sua larga e reconhecida experiência profissional e conhecimentos jurídicos. Foi para me explicar que lhe faltava o tempo, porque agora andava assoberbado com o estudo dos clássicos, que se gerou a interessantíssima conversa.
ORIGINAL e respectivos comentários AQUI

terça-feira, 22 de agosto de 2017

PASSATEMPO

  QUEM SERÁ OU ONDE ESTÁ!

     Dica para o Alfredo tirar o(?


     Rua Rosa Facão com Torre da Universidade ao fundo- traseiras do Palácio da Justiçada Justiça
  Ala voltada para a Rua Dr. Manuel Rodrigues- vai ter à Av Fernão de Magalhães, agora com Rotunda Oval e estátua de Cindazunda

domingo, 20 de agosto de 2017

 LACÓBRIGA …


São três horas da tarde e eu estou aqui. Aqui, a olhar uma claridade pálida, um amarelo desmaiado que se derrama sobre os prédios que se aninham sob um sol envergonhado. 

Lá fora, olhando das vidraças abertas de par em par oiço o mundo. Um estranho mundo. Uma simbiose de ruídos que me alertam que a cidade aberta, o mar azul e os chapéus coloridos espetados nas areias da praia, não são apenas e só sinónimos de lazer. Há uma cidade viva que já foi Lacóbriga no passado e é Lagos no tempo presente. E que há gentes que trabalham no seu labor de todos os dias. Os que aqui vivem. Os que casaram com a cidade e com o mar. Os que ajudam a mascarar as estatísticas do emprego com os seus trabalhos sazonais.

Depois, lá para outubro, o mar dobra-se sobre a areia fina e vai - se espraiando a lamber os pés das falésias nuas de vegetação. Os turistas partiram e as praias, órfãs da gente apressada e formatada para apenas sobreviver nos grandes centros urbanos, ficam sós. Restam os idosos que se sentam pensativos nos bancos dos jardins públicos. 

E os outros, os forasteiros, vindos do resto da Europa, que escolheram esta nova fase da vida para passearem os seus cães pelas arribas que se debruçam para o oceano. Os caminhos das arribas, são linhas estreitas feitas de poeira dourada pelo reflexo do sol vigoroso e abrangente.

Caminhos que dançam errantes ao som dos obstáculos naturais que deixam ver lá no fundo dos abismos pedregosos, praias desertas e selvagens de encantar. A cidade corre agora a um ritmo mais lento. 

Despedem-se os veraneantes e a bandeira azul e amarela símbolo da cidade, fica a flutuar ao vento no alto do mastro de uma qualquer traineira, numa espécie da adeus a quem parte, fazendo votos de um regresso no próximo ano, afinal uma forma de convidar todos quantos demandam esta região em férias, a ajudar com o seu contributo, a gente nobre desta terra algarvia e a economia da região.

E logo, quando o fim da tarde chegar, sentado junto ao Forte negro e austero a olhar as traineiras a partir para a faina, lembrarei o escritor Manuel da Fonseca e a sua alegoria sobre os homens  do mar:

“Lançam-se ao mar, a sua grande lavoura, onde charruam o pão com a quilha dos barcos. “

Quito Pereira    

.RELEMBRANDO UMA RELAÇÃO QUE VAI NOS 56 ANOS....

....mais 5 anos de "PRÓLOGO"!!!




    FIM DO PRÓLOGO....
                                ....Padre Aníbal segredando: aqui para nós a noiva está demorando...
 ....chegou a tempo da água benta!
   ...SAUDADE  para 4...

....e  resultou nesta bela foto