segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O PENEDO DA SAUDADE....E DO PENEDO DA SAUDADE

O Penedo da Saudade
Devia estar mais bem tratado. A pior falha para mim ´será o não avivamento das letras, tanto nas placas de comemorações de diversos aniversários de cursos universitários, mas princicipalmente nas placas que identificam Eça de Queirós, António Nobre e João de Deus.


Busto de António Nobre

Placa identificativa de António Nobre e como ela estão muitas outras.
 
Busto de  Eça de Queirós


Estátua de João de Deus










 ...DO PENEDO DA SAUDADE O QUE SE AVISTA

Panorâmica



Panorâmica
 Fotos EG

domingo, 30 de outubro de 2016

Halloween

Devido ao dia de Halloween estar à porta, fui dar uma volta até ao mercado Atwater que hoje está instalado no edifício do mesmo nome, dormindo nele uma parte da história desta cidade e do Canada. Como o que interessava era mostrar a que pontos há aqui engodo por esta data, fui até lá para fotografar o exterior a fim de que se possa ter uma ideia.
Logo ao começo vi um contentor pintado com garatujas para distrair os olhos e a mente de quem passa.
A seguir pude ver o edifício assim como as primeiras estantes de abóboras.
De facto quando vendem abóboras, vendem também as suas congéneres.
Alguns expositores até já tinham abóboras com um acabamento mais requintado para a ocasião.
Flores também não faltavam em diversos expositores.
Terminada esta rápida visita exterior a este mercado, voltei-me para me ir embora e lá dei de caras com a concorrência descarada. Lado a lado as torres de uma igreja católica e outra protestante. Bem... a livre concorrência não é só dos nossos dias.
Enfim... abóboras para todos os gostos.

sábado, 29 de outubro de 2016

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ENCONTRO COM A ARTE - FOTOGRAFIA

A alegria e o sofrimento são inseparáveis como compassos diferentes da mesma música...


Foto de Luis Nunes Garção






quinta-feira, 27 de outubro de 2016

BENJAMIM





Caça aos gambuzinos

Benjamim era aquilo a que se chamava “um verdadeiro marrão”.
Apareceu no Bairro, oriundo da Pampilhosa da Serra e hospedou-se em casa do Rui Mesquita, salvo erro , no ano em que foi caloiro de Direito.
Viria a ser, depois de formado, Juiz numa comarca da Beira Alta. E chegou a ser, anos mais tarde, Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional.
Passava o tempo encafuado no seu quarto a estudar, donde saía à noite, apenas por breves minutos para ir ao café beber uma bica. Era de uma ingenuidade atroz e dela não se desemburrava pelo pouco convívio extra escolar que tinha connosco. Eu frequentava na altura o 2º ano da mesma Faculdade e, por isso, era dos poucos com quem ele conversava, durante as idas e vindas das aulas, normalmente para me pedir esclarecimentos sobre algumas matérias do curso, único tema com que verdadeiramente se preocupava.
Um dia porém, coisa pouco usual nele, abordou um assunto corriqueiro! Gostava muito de um casaco de cabedal que eu trazia vestido
- Onde o compraste? – perguntou-me deveras interessado...
Não sabia se ele já tinha ouvido falar em gambuzinos e nas histórias por demais conhecidas que giravam em nome desse “animal” inexistente. Mas aproveitei-me e, meio a sério, meio a sorrir, tentei:
- Mandei-o fazer! Este casaco é feito de pele de gambuzino.
- Gambuzino?!! – Que é isso?, insistiu admirado o Benjamim.
Percebi que nunca tinha ouvido falar da “caça aos gambuzinos” deixando-me mão livre portanto para planear uma caçada.
Expliquei-lhe que é um animal muito raro, cuja pele, de excelente qualidade possibilita a confecção de vestuário como o meu casaco, de que ele tanto tinha gostado.
Se ele quisesse, poderíamos organizar uma caçada, mas adverti-o de que tudo se teria de passar no mais absoluto segredo, porque a caça ao gambuzino era proibida por lei, para proteger aquele animal em vias de extinção.
- E como é que a gente sabe onde e quando o encontrar? – inquiriu o Benjamim.
- Bom, é um animal que paira a meia altura e por isso não deixa pegadas. É muito desconfiado e sentindo a presença humana, abriga-se e protege-se em troncos ocos das árvores. – elucidei eu.
O Benjamim estava entusiasmadíssimo. Estranhava que na Pampilhosa da Serra nunca tenha ouvido falar em gambuzinos.
- Isso não é admirardisse-lhe eu. - Só há duas ou três zonas restritas no País onde eles existem. Uma delas é exactamente entre a margem norte do Rio Mondego e o Bairro. Ou seja, no Pinhal de Marrocos e zonas circundantes.
Combinámos que nessa mesma noite eu organizaria uma caçada, recomendando-lhe mais uma vez segredo absoluto , por causa da grave ilegalidade que isso representava. Eu sabia que o Benjamim era muito sensível a este argumento...
Chegado ao café do Silva, combinei com o Vitor Soares, o Feliciano, o Calado e o Zeca Mestre por volta da meia-noite fomos buscar o Benjamim a casa, partindo todos em direcção ao pinhal de Marrocos. Démos-lhe um saco de serapilheira e munimo-nos de paus e latas, instrumentos indispensáveis à caçada.
Logo ao fundo da Quinta das Flores, escolhemos uma oliveira com um tronco oco e dissemos em surdina ao Benjamim para ele colocar a boca do saco no buraco da oliveira.
- O gambuzino vai sair por aí. Quando ele entrar para dentro do saco, fecha-lo e pronto...- explicou-lhe um de nós com voz sussurrada.
- Nós vamos afugentá-lo fazendo barulho com os paus a bater nas latas, para ele entrar na toca da árvore, no caso de andar cá por fora.
- Certifica-te que o bocal do saco de serapilheira tapa completamente a toca da árvore ouviste? O gambuzino é muito esperto e se deixas uma abertura, por pequena que seja, ele escapa-se! Fomos batendo os paus e gradualmente fomo-nos afastando.
Sentámo-nos ao cimo da escadaria da R. Pedro Álvares Cabral, medindo o tempo que duraria a paciência do Benjamim.Enfim, podia ter sido pior...
Mesmo assim, demorou duas horas a compreender o logro. Só o vimos subir a escadaria esbaforido e ameaçando-nos por volta das duas da manhã.

Rui Felício (arquivo 2010)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Passeando em frente do Hospital Royal Victoria

Este hospital fundado em 1893 veio a ser transferido para o local Glen em abril do ano passado. Possuindo várias secções distintas, é no entanto um conjunto de três hospitais. O Hospital Royal Victoria mais conhecido para adultos, o Hospital de Crianças e o Shriners também para crianças conhecido pela sua alta tecnologia e está ligado ao Shriners americano. Há a considerar neste edifício o Instituto Pulmonar de Montreal. Estes hospitais estão filiados ao CUSM, Centro Universitário de Saúde de Montreal de base inglesa mas oferecendo normalmente serviços bilingues. Possui ainda uma rede de hospitais satélites. O local está servido por uma estação de metro, outra de caminhos de ferro e um terminal de autocarros do serviço público, como podemos ver em baixo.

Assim na minha peregrinagem, saí na estação do metro que se vê à direita e dei com a estação dos comboios mesmo em frente, estando uma composição de côr azul estacionada. Já se tem uma visão do hospital.
Terminal de autocarros tendo por fundo o hospital, podendo-se ver as gares da estação dos caminhos de ferro.
Voltei a entrar na estação do metro e fui pelo túnel que vai até ao hospital e que também tem várias saídas para as diversas gares da estação de caminhos de ferro. Ao fundo do túnel apanhei o elevador e saí mesmo em frente da fachada do edifício.
Fiz a primeira foto de uma parte da fachada frontal do hospital com a célebre esfera ao centro, que nos projecta a imensidade do local à escala humana. Aberta mas envolvente, dá-nos uma sensação de descanso. Sendo um monstro, olhando as linhas bem definidas mas harmoniosas e o jogo de cores da fachada, tornam este edifício ligeiro e agradável à nossa vista.
Por curiosidade fiz meia volta e resolvi ver novamente as estações mas agora do lado oposto.
Voltei-me novamente para o hospital e notei que até dão as boas vindas aos adultos e às crianças.
Comecei por fazer uma foto do lado direito quando se entra, vendo-se em primeiro plano o Shriners. À parte o mural, existe lá uma grande escultura que não é mais que o seu emblema mas ficou encoberta pelo poste dos semáforos. Que pontaria!
Mas a escultura não fugiu.
Continuando a caminhada, passei à frente do Hospital para Crianças que tem uma escultura dedicada aos pacientes, aos pais e ao pessoal do hospital, que data de abril de 1997.
Uma vista tirada do lado esquerdo do hospital quando se entra, podendo-se ver a dita esfera, o edifício da saída do túnel logo a seguir, as estações de metro e caminhos de ferro à sua frente, quero dizer: ao nosso lado direito.
Outra vista tirada do lado direito do hospital, aonde se pode ver os dados acima mas invertidos, ou seja: estação dos caminhos de ferro, saída do tunel que vem do metro, esfera metálica e o hospital.
Agora já sabem. Se um dia vierem a Montreal e precisarem de ir a este hospital, é simples: BMW (Bus Metro Walk – Autocarro Metro Marcha).

Huuuuuuuum... Já aqui chega um cheirinho. Vou até à cafetaria tomar um pequeno almoço.

INTERLÚDIO MUSICAL COM RUI PATO E MÁRIO ROVIRA

Vídeo arquivo EG

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CAIS ...

Podemos viver em cada um dos cinco continentes da Aldeia Global, mas há sempre uma amarra forte que nos  prende ao cais de onde partimos ...
Quito Pereira

ANIVERSÁRIO

MARIA TERESA MENESES LOUSADA

24-10-1941

Nesta data especial...


"Encontro de Gerações" deseja 

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS!








Fotos arquivo