quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Encontro com o passado

Numa ida até Louiseville com a família ia ficando pelo caminho, derivado a estas beldades.

Isto é mais do que uma viatura... é uma arte de viver.

O sucessor – a Diana

17 comentários:

  1. Também tive uma beldade BB. Não Brigitte Bardot, mas de matrícula BB -22 - OO. Era um carro artesanal ou quase. Bebia 4 litros aos cem e era rudimentar nos acessórios. O ar condicionado não era mais que uma pequena roldana que abria uma comporta de ar que ia diretamente do exterior às trombas do condutor e acompanhante. Também tinha ar quente, vindo do motor. Bastava com o pé abrir uma pequena aba circular junto aos pés. Pois e também tinha banco regulado para o condutor e companheiro, desde que este saíssem do Ferrari, e ajustassem o banco de molas nos 3 ou 4 buracos onde o banco encaixava. Subir o banco conforme a estatura do motorista, é que não. Mas era um carro abençoado, pois tinha sido comprado a um padre, de nome Samagaio e que vivia lá para os lados Montemor - o - Velho. O carro foi depois vendido pelo meu pai ao meu amigo Fernando Mota - já falecido - que o adquiriu por 5 contos a prestações de 5OO paus. O BB só durou uma semana, pois o meu amigo Mota foi fazer com ele pop cross para a Póvoa do Varzim e capotou com ele. Resultado: carro para a sucata. Triste fim. Ámen.

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    1. Pois é, Quito. Bons velhos tempos em que tratávamos esses carros como se fôssem Ferraris e até lhe tínhamos amor. Por causa do teu comentátio, fui descobrir uma foto de 1979 aonde está a minha Dianinha. Era um carro já com outra performances, pois tinha novecentos cm3 que com quatro pessoas em terceira a subir, ia aos setenta kms/hora. Fiz nessas condições Coimbra a Portalegre. Com duas pessoas ia aos oitenta. A descer, não passava dos cento e vinte e cinco. Os bancos da frente eram individuais e as mudanças eram no sitema dos 2CV, um pouco cansativas. Já o carrro não era pois nessa altura quando o tinha que o deixar a fazer a revisão na garagem, levava o Volkswagen do meu Pai e quando chegava à Lousã estava pronto a trabalhar. Se levasse a Dianinha, tinha ido tão bem embalado que tinha que tomar um café primeiro. Só depois de várias vezes é que notei este facto. Era muito cómoda a Dianinha.
      Aqui não conhecem o Diana.

      Só agora aqui voltei porque depois de ter posto a foto do Diana, tive um problema com o computador e só agora me consegui livrar dele.

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  2. Na primeira foto estás a referir-te ao ciclista...
    Tá bem sei que não. Mas esta tua beldade deve recuar com cuidado.Ciclista sofre!
    Mas sim senhor estas beldades fizeram-perder a cabeça e chegaste mais tarde a casa.
    Tenho que partilhar para o nosso amigo Pedro Fonseka que é um "taradinho" por este tipo de beldades!

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    1. Não, Rafael. Esse é um ciclista que faz estrada e que teve um furo. Normalmente andam acima de dez pois pedalam bem. Aparece novamente na segunda foto.
      Os CV2 marcaram o seu tempo como os velhos Volkswagen e a Citroen arrastadeira.
      Se é assim, o Pedro Fonseca deve gostar de ver.
      Tempos que passaram e não esquecem.

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  3. Dentro de duas horas vai saír o Powerball no valor aproximado de um bilião e meio de dólares nos Estados Unidos.
    A diferença é só a seguinte:
    - Se saír a quem viva nos EU, depois de todos os descontos federais, estatais, etc, o sortudo fica pobre pois só recebe à volta de 480 milhões de dólares.
    - Se saír a uma pessoa que habite no Quebec e aqui os impostos são altos, depois do imposto federal dos EU deduzidos, a pessoa recebe acima de novecentos milhões de dólares US. Aqui não tem imposto mas no ano seguinte, se não empatou bem o dinheiro vai chorar.

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  4. Acho muitíssimo bem! Aqui, os impostos são muito menores e as pessoas fartam-se de chorar e podem fazer ao dinheiro o que bem entenderem o que acho muito mais correcto. Depois de pagar os respectivos impostos, ninguém tem o direito de controlar o nosso dinheiro.

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    1. Estou absolutamente de acordo, Alfredo Moreirinhas. Cada um depois de pagar os impostos, tem o direito de usar o seu dinheiro como bem lhe apetecer.
      O país onde as pessoas não pagam impostos, é o Afeganistão. Ninguém quer saber disso para nada. Assim, quem devia controlar o país não tem força nenhuma. O controle está nalguns senhores que até têm moradias que são cópias autênticas da cidade de Westmount em Montreal. Só que Westmount é a cidade mais rica do Canada.

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  5. Se me saisse a mim...veriam que eu chorava que dava pena...

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    1. Há três a chorar, Ragael. Um deve ser daqui mas habita nos Estados Unidos, por isso cada um deve ter recebido acima de cem milhões de dólares US. Estou com pena deles...

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  6. Começam com Citroen históricos e acabam nos milhões do jogo.
    Tive uma Citroen Dyane durante 18/19 anos e agora vou procurando por uma em bom estado e barata!!! Fiz viagens em férias c/família verdadeiras viagens épicas ao Algarve, só necessitava de uma descida e depois atravessava o alentejo nos 120km Quando não aparecia curvas!!!.., mas mesmo assim havia algumas que eram feitas com ela de lado!!!hihihi
    Fernando AZENHA

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  7. Começam com Citroen históricos e acabam nos milhões do jogo.
    Tive uma Citroen Dyane durante 18/19 anos e agora vou procurando por uma em bom estado e barata!!! Fiz viagens em férias c/família verdadeiras viagens épicas ao Algarve, só necessitava de uma descida e depois atravessava o alentejo nos 120km Quando não aparecia curvas!!!.., mas mesmo assim havia algumas que eram feitas com ela de lado!!!hihihi
    Fernando AZENHA

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  8. Bons velhos tempos, Fernando Azenha. Gastava 4,9 aos 100kms. Era uma mina. Aqui não a conhecem. Também percorri muito o Alentejo com ela como se pode ver na foto.

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  9. O mais parecido que tive nas mãos foi uma 4L. Fiz autênticas "picadas" em caminhos florestais. Havia quem dissesse que aquilo não virava e eu também fiquei com essa sensação...
    Grande carro!
    Azenha, lembro-me de te ver, todo encolhido, na tua Dyane. Era corpo a mais para carro a menos...

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