quinta-feira, 30 de julho de 2015

Permitida a entrada a donos


Foto tirada à porta da Pastelaria Briosa, na noite de 10 de Julho, depois de alguma paciência e de várias tentativas pois os cães olhavam para mim alternadamente, desconfiados. Ou então pensavam que eu também tinha o dono lá dentro.
Paulo Moura

21 comentários:

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    1. Nessa noite andava solto. Coisa rara.

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  2. A isso se chama de martírio. Aturar os donos, sentir o cheiro da comida, ficar acorrentado... e ainda abanar o rabo.

    Coitadinhos dos cães!

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  3. Esta foto está um mimo e o assunto até tem muita piada.
    Aqui também se usa disso mas os donos ainda não se aperceberam que são eles os empregados dos cães: têm que os passear e dar comida na hora certa, levar o saquinho de plástico ou outro utensílio mais professionalizado para apanhar o "presente", pô-lo no lixo, terem a caminha para dormir confortávelmente e têm de levar o patrão ao veterinário com a factura incluída. Há pessoas que estão à espera para serem tratados ou operados mas dão três mil e por vezes muito mais para tratarem o seus amor de bichinho. Isto é que é amor à primeira vista!!!!

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    1. Chico, já vi que não "vais muito" com cães...
      Se visses a minha cadelinha, a sua dedicação, a sua esperteza - eu diria inteligência - tenho a certeza que mudavas de ideias!

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    2. Estás muito enganado, Carlos Viana. Já fui empregado do "tigre", um pastor alemão arraçado de leão que quando saltava ao nosso peito, era um embate e quarenta a cinquentas kgs, consoante a época. Só que por um azar isso acontecia, pois quase sempre punha os cotovelos das patas dianteiras no nosso ombro, e a cabeça por cima da minha para para me fazer festas. Como era inteligente, a tua cadelinha podia brincar com ele. Quando um cão mais pequeno o atacava, dava-lhe com as náguedas para não o magoar. Tinha um defeito, era ciumento. Se dentro de casa fizesse festas a outro cão, andava dois dias continuando a obedecder-me mas sem me ligar nenhuma. Tive que passar a ter cuidado para o não chocar.

      Também gosto muito dos animais no geral assim como de certos insectos: tive o previlégio de ver por duas vezes um insecto que era uma folha sêca e a baínha tinha dois olhos e uma boca. O pecíolo era o pescoço. O limbo, autênticas folhas sêcas e vivia no meio delas. Só se via quando se assustava pois nessa altura voava. - E medir a força de formigas brancas? - Era fantástico. Elas com aquele corpinho de nada, têm muito mais força em proporção que nós. Enfim, nunca mais parava de dissertar da minha vivência com macacos, zebras, javalis, etc. Também convivi com um leopardo fêmea que neste momento não me lembro o nome. Uma vez o tratador sabendo que eu gostava dela e que já nos conhecía-mos, estando com pressa para se ir embora pediu-me para levar um pedaço... de carne e pô-lo do lado da ante-câmara, pois daí era seguro. Saía, fechava e ficava tudo bem. Só que eu ao dar a volta à jaula, esqueci-me que havia um buraquinho. Olha, a carne desapareceu-me da mão com uma rapidez tão grande que só notei quando aquele bocadão se tinha encolhido todo e já lá estava dentro. Ainda hoje estou para saber como passou o boraquinho. Isto, além de ter visto uma clareira feita por uma manada de elefantes à volta de duas horas antes de lá passar e era mais larga do que as nossas auto-estradas aí. Como todo o tipo valente, também vi um um leão que já estava morto e muitos mais no jardim zoológico. :)
      Um abraço.

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    3. Um tio meu, que vivia em Lisboa, teve um cão da Serra da Estrela puro que tinha a compleição do teu "Tigre". Ele vivia num apartamento. O raio do cão não podia inverter a marcha no corredor. Tinha que entrar numa divisão da casa, rodar aí e seguir em frente. O meu tio dizia: "Não sou eu que o levo a passear. Ele é que me leva a mim".

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    4. Paulo Moura
      Criei-o desde os quinze dias e na primeira noite não dormi pois não era capaz de lhe acertar o leite. Ao princípio também me levava atrás mas depois de habituado, passou a ser calmo mas foi sempre muito vivo.
      Uma vez estavamos uns sete ou oito a estudar numa messa redonda da sala de jantar, saí sorrateiramente e sabendo que ele guardava mas não mordia, fui à cozinha abrir-le a porta. Apareceram todos em cima da mesa. Foi um tratado mas ficou a conhecê-los e depois não houve mais problemas.
      Isso de ele puder andar pelas diferentes peças da casa é excelente para o caso de alguém querer entrar em casa. Se fica numa peça fechado, alguém pode matá-lo de uma janela.

      Eu deixava todas as portas dos quartos abertas para ele ir passando a ronda. Só que o fulano que não entrava no meu quarto, sentava-se ao lado da porta. Quando chegava a manhã ou quando queria brincar, metia a cabeça para a frente da porta e ladrava, escondendo-a logo de seguida, como se fôsse uma criança. Resultado: nunca cheguei atrazado ao trabalho.

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    5. Os meus Pais e a minha Avó, professores primários, sempre me ensinaram que "o Homem é o único animal racional". Mas a minha experiência com animais, incluindo os dois cães que tivemos - Tarzan e Tejo - levaram-me desde muito cedo a concluir que os animais são bem racionais... e o Homem tem muito de irracional.

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    6. O ser humano é o único que mata por desporto, Paulo Moura.

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  4. O menino Paulo Moura, em vez de estar atento aos discursos do senhor presidente da República, à distribuição de medalhas, às cerimônias nacionais, anda todo entretido a tirar fotos a cachorros mimalhos!
    Como é que este país há-de andar para a frente?!...

    Nota: esta coisa do "país não andar para a frente" ouve-se muito por todo o lado. Nunca percebi se é para cima de Espanha ou se para o Oceano Atlântico!

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    1. Carlos Viana
      Pergunta ao "Senhor Feliz, como vai este País". Já nos fins dos anos setenta a oitenta, tinhas a resposta. :)

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    2. Mais confuso ainda: se com "frente" se referem a "frente marítima", ir para a frente pode significar irmos para Marrocos...
      E as ilhas, que são também Portugal? Nem sabem para que lado se hão-de virar!

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  5. Responda quem souber! De cães nada percebo...a não ser quando piso nos passeios qualquer coisa mole e que me dá cabo da sola do sapato de tanto esfregar!!!
    Atenção que a culpa não é do cãozinho....

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  6. Ponto prévio à mesa: gosto de animais. Se assim não fosse, não tinha criado 7 gatos.

    Nunca tive cães. Nem na mercearia. Se calhar foi por ficar traumatizado, por causa de um cão de um amigo meu de Castelo Branco. Tinha um dog que parecia um burro. Era grande, mas ao contrário dos burros, não era dócil e até pouco educado. A primeira vez que fui lá a casa, passou por mim e deu-me um encontrão que bati com o esqueleto contra a parede do corredor. E seguiu em frente, como se nada fosse com ele. Mas o meu amigo médico adorava o cão, apesar de ele alçar a perna e lhe mijar nos cortinados. Também gostava de roer as pernas das cadeiras e da mesa de sala de jantar. "Não é um amor de cão" - dizia-me o meu amigo. "É" - dizia eu que não queria ser indelicado, a coçar no couro cabeludo, sempre à espera de uma nova investida do canídio ,,,

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    1. Sete gatos? Isso são 49 vidas!

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    2. E já imaginaste o Quito a criar sete gatos? Que grande ninhada, coitado do Quito!

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