sábado, 2 de maio de 2015

FOLHAS SOLTAS ...






 Diário ...

Acordei embalado por um dia doce. Hoje – vinte e oito de Janeiro – há um sol  que rasga a penumbra da sala, trespassando as frestas da persiana mal corrida. Um rendilhado de luminosidade, projeta-se e espalha-se pela parede branca, como peças de um jogo de xadrez, alinhadas com critério no início da peleja. Depois, como todas as manhãs, parti para a vida.

Dia estranho, coberto de sol, neste inverno que hoje fez uma trégua com a natureza. A estrada está limpa, lavada das chuvas dos últimos dias. Um ar fresco penetra-me pelas narinas e a Serra da Estrela, de alvo véu nevado a esconder a tez morena, está coberta de silêncio.

Entre este hino mudo do glorificar da vida - da terra castanha confortada de água, da esteva atrevida a querer renascer antes do tempo, das hortas verdes de esperança, dos couvais resplandecentes a derramarem-se para a terra pelo peso da folhagem - e o palco agreste de vidas perdidas, vai apenas um sopro de desesperança.

Ele - o João C. - caminha pela berma da estrada como se fosse um autómato. Anda em passo ligeiro, carregando a sua pequena estatura e uma cara cuja referência são uns largos e velhos óculos, de lentes que parecem o fundo de uma garrafa, pela espessura do vidro graduado.

Senta-se à lareira do café escuro e olha a televisão sem interesse. Tem dificuldade de visão, mas lê o jornal diário, que encosta ao nariz para decifrar as notícias. A meio da tarde, bebe uma cerveja, a única despesa que faz. Os proventos são de miséria, de um desempregado de longa duração. Longe vão os tempos, em que o João atendia a clientela da melhor loja de ferragens da região, um mundo de mercadoria variada e que fechou portas para surpresa da cidade, há mais de uma década.

Então, quase noite, regressa ao lar, onde vive só. Passa por mim e cumprimenta-me com a educação que sempre lhe reconheci, naquele seu jeito humilde. Fico a olha-lo, até desaparecer na curva do caminho. Depois desço ao interior das minhas inquietações, a refletir no percurso de vida daquele pequeno homem, que já conheço há muitos anos. Um viver sem sentido, em que cada dia é um dia. Uma vida sem diário. Ou de um diário triste, feito apenas de folhas soltas ao vento …
Quito Pereira      

77 comentários:

  1. Quito

    Não venho aqui para expôr sobre tua tão apreciada forma de escreveres e estares na vida. Venho para te agradecer o tempo tão precioso que com as tuas postagens soubeste transmitir-nos sempre um valor humano muito pessoal, além de uma leitura fácil e muito agradável que eram minutos que não perdia.
    Hoje, com o desparecimento dos comentários é toda uma época de sonho que nos fazia ir sabendo uns dos outros, além dos bons momentos e camaradagem que tal nos proporcionava. No entanto, de tal não nos podemos queixar porque os tempos são outros e não conseguimos transmitir às nova gerações o gosto pelo blogue EG. Só a dedicação do Rafael e a carolice de uns tantos que foram passando e os que foram ficando, nos permitiu estes momentos de sonho.
    Votos que as reuniões do Samambaia tenham continuidade.
    A todos bem hajam com muita saudade.

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    1. Amigo Francisco

      Agradeço a forma entusiasta, como nos foste dando retratos do Canadá que te acolheu. Foi para mim uma satisfação imensa o ter-te reencontrado. Empatia que mais se arreigou, por me aperceber que és uma pessoa de valores e pelo incondicional amor que dedicas a tua mulher e filha, És um homem de bem. Desejo, que os problemas que te afligem, continuem a ser ultrapassados. Em mim, terás sempre um incondicional amigo.
      Um grande abraço
      Quito Pereira

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  2. Meu Caro Rafael,
    Não preciso de te dizer quanto lamento a tua decisão.
    Claro que compreendo e este lamentar não é sinónimo de criticar, bem pelo contrário, aceito e respeito a tua decisão. Foram milhares de horas dedicadas ao EG, foram muitos dias de preocupação na busca de postagens que mantivesse o ritmo endiabrado do blogue. Penso que foste demasiado exigente contigo próprio, procurando que , diariamente, o blogue apresentasse duas ou três novas publicações.
    Compreendendo, aceitando e respeitando a tua decisão, não deixo contudo de a lamentar por diferentes e várias razões.
    O Encontro de Gerações, para mim e para outros amigos, veio ocupar um espaço, bloguisticamente falando, onde nos sentíamos mal e por isso foi acolhido de braços abertos. A tua iniciativa foi de grande arrojo, a tua humildade foi grande, foste inteligente na forma como te soubeste fazer rodear de amigos que te ajudassem a levar o projecto para a frente.
    No teu blogue, que sentíamos que era nosso, soubeste impedir a entrada de intrusos e demonstraste que era possível criar um clima de "não agressão",
    pelo contrário, criaste um clima de paz e bem estar entre todos.
    Isso é tão mais louvável, quando existem conhecidas divergências de ordem política e futuboleira entre os seus colaboradores.
    Por tudo isso te quero deixar um reconhecido abraço de parabéns.
    Vou perder um espaço em que me divertia e onde recebia muita informação que me era útil, onde me encontrava com amigos para amena cavaqueira.
    Se isso me deixa triste, conforta-me ter acompanhado este teu trabalho desde o primeiro ao último dia.
    Aquele abraço.

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    1. É verdade Quito, tentei dar uma amostra do Canada, muito mais precisamente do Quebec. Tal nasceu com uma pergunta da Celeste Maria que se me recordo bem, gostava de saber porque viver aqui era uma lição de "humildade". Como antes não falava da vida destes lados, achei que tinha a obrigação de expôr aos meus as realidades do dia a dia. Falei do que as pessoas faziam mas também dos salários que levam à tal humildade porque as pessoas devem ser pagas pelo justo valor valor do trabalho que desempenham, pois quando se metem certos parâmetros como capacidade intelectual, risco, esforço e desgaste psicolóligo sobre a pessoa, não há um foço tão grande como na nossa sociedade. Por vezes o risco ou desgaste psicológico definem bem um salário. Também tentei desmistificar um certo passado que ainda existe entre nós das posições sociais com os mais variados tipos de exemplos directos e indirectos, como tão bem dão os nossos responsáveis de todos os partidos em plena Assembleia Nacional ao tratarem-se por Drs. ou Engs., quando na realidade eles são Srs. Deputados, Srs. Ministros, Sr. Primeiro Ministro ou Sr. Presidente da Répública. Que outra posição do que os últimos nomes que são os de terem sido eleitos pelos Povo, os pode mais dignificar e retribuírem com o maior respeito por aqueles que os elegeram livremente? - Infelizmente quando falam directamente esquecem-se de respeitar o voto que tiveram e associativamente os que votaram, o Povo.
      Quando deixarem de servir o Povo, sim, aí voltam novamente a dirigirem-se como estão habituados. É normal.
      Isto não tem nada a ver com política nem com aqueles que são formados. Não andaram os pais muitas vezes com imensos sacrifícios para pagarem uma formatura a um filho para que ele viesse a ser "alguém", para hoje se chamar nomes a esses filhos. Bem pelo contrário, merecem o meu respeito porque souberam aproveitar a oportunidade que tiveram. Não andaram lá só para verem os borrachos. :)
      Tem a ver com uma mentalidade do passado que ainda não desapareceu pois muitos até já nem ligam a isso. Sempre disse que o exemplo vem de cima.
      No campo cultural também tentei mostrar o que vão fazendo por aqui para sensibilizar as pessoas, tanto no campo das bibliotecas como nos imensos espectáculos gratuitos de alta qualidade. Não são só o espectáculo da Celine Dion, Paul McCartney ou a Orquesta Sinfónica de Montreal que muito tem contribuído para a cultura de massas, mas muitos mais. Não falo destas diferenças todas para dizer que isto é melhor do que no nosso país pois aqui também temos sempre que dizer. Só que é diferente e por vezes simples situações que nem nos apercebemos, com uma simples boa vontade podem mudar.
      Quanto ao blogue, compreendo plenamente a atitude do Rafael. Não foi fácil o equilibrio que manteve e deve ter sido muito cansativo. Deve andar estafado.
      A ti, só te peço que não desistas, nem sabes quanto és apreciado. Por outro lado, tudo me faz crer que quando escreves te entregas com carinho e amor, o que te faz bem. Além disso, penso que é de evitar o precipitar dos acontecimentos. Se bem que eu esteja num momento crítico, pelo menos vamos sabendo que ainda temos um amigo do outro lado da net.
      Um grande abraço,
      Chico

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    2. Tudo lido e apreciado. Tudo fica em arquivo para quando quisermos rever a matéria dada
      Obrigado Chico

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  3. Quito,
    Continua a escrever, porque gostas.
    Eu continuarei a ler os teus textos, porque gosto.
    Os meus futuros inexistentes comentários, aqui ficam por antecipação:
    Parabéns e obrigado.

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    1. Amigo Carlos Viana

      Sempre li com vivo interesse as tuas opiniões. Opiniões que muitas vezes se pautavam por preocupações sociais. Já não nos encontraremos por aqui, mas por certo que nos vamos ver por aí.Talvez um dia, o supremo gozo de comermos umas tripas à moda do Porto, a ver no "Norton" um golo monumental do Quaresma ...
      Toma lá um forte abraço

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  4. Bons Amigos

    Hoje de manhã, de viva voz, foi-me dito pelo amigo Fernando Rafael - pessoa que muito estimo - que o blogue deixava de ser comentado. Divergi da sua opinião. Entendi que o blogue era útil, não só por aqueles que em Portugal o seguiam, mas sobretudo para quem além fronteira, viam no EG o cordão umbilical que os ligava à Pátria onde nasceram. Neste particular, lembrar o grande contributo do Chico Torreira, que nos foi dando pinceladas vivas da sociedade canadense, sempre com "relatórios" de muito interesse.Tentei sensibilizar o Fernando Rafael para esse calar de voz aos que estão lá fora, mas ele estava determinado em terminar com os comentários. Por mim, como de resto lhe disse, não me fazia diferença, mas para quem tem um oceano pelo meio ou milhares de quilómetros, a situação era e é diferente. Eu, que durante muitos anos estive apenas a duas horas de Coimbra, percebia que este espaço, em termos psicológicos, me fazia bem.

    Ao Fernando Rafael, agradeço o que fez em prol do associativismo e respeito a sua tomada de posição.. Para além de ser o mentor, juntamente com a nossa boa amiga Celeste Maria, de um encontro de tanta gente, o Fernando conseguiu fundar um blogue que, mesmo com gente de várias sensibilidades politicas ou desportivas, sempre se pautou por um convívio saudável.

    Quero agradecer a todos os que colaboraram com o blogue. Por aqui passaram opiniões, momentos jocosos e sérios, também belas fotografias. Bem Hajam.

    Vou ser espectador sempre atento mas - depois de refletir - a minha colaboração ativa, fica por aqui. Terminei, como comecei. Com um texto da Beira Baixa e das suas sofridas gentes. Um alerta e uma forma de sensibilizar os leitores para os problemas da interioridade. Entendo, numa perspetiva muito pessoal, que um blogue com esta matriz, com a ausência de diálogo, fica ferido de morte.

    Mas foi bom enquanto existiu,com aproximação entre amigos que continuam a ser amigos, alheios a cantigas de escárnio e maldizer.

    Obrigado Fernando, por todas as tuas iniciativas.

    Toma lá um abraço
    Quito Pereira

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  5. Não devo acrescentar mais nada ao que esta acima escrito.
    Termino com 3 PALAVRAS « MANDA QUEM PODE».
    Um Abraço.
    Tonito.

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    1. Obrigado Tonito! Mas o blog está aberto às tuas fotos. O que podiam fazer no blog, continuam a poder fazê-lo. A decisão é tua...mas eu agradecia!
      Obrigado Tonito

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    2. Obrigado Tonito! Mas o blog está aberto às tuas fotos. O que podiam fazer no blog, continuam a poder fazê-lo. A decisão é tua...mas eu agradecia!
      Obrigado Tonito

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    3. Dom Rafael até ficou gago, por solidariedade com o Tonito!

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  6. Olha Quito, não penses que fico satisfeito por esta decisão! Sabes bem quanto aprecio os teus textos, como é o caso deste,
    Sempre disse ao longo da existência do blog quanto apreciava os teus textos, bem como do Rui Felício! APreciava-os no conteúdo e na maneira como escreviam e quantas vezes repetia a leitura...Foi uma maneira simples, eu que não leio livros, de ao fim e ao cabo ter lido o correspondente a vários livros. O Rui deixou de participar e depois disso restaste apenas tu que me permitisse ler alguma coisa!
    Dizes que sendo assim também deixavas de postar qualquer texto.Lamento mas tu lá sabes, se mantens essa tua decisão...ou se mais tarde, depois de passado o impacto que teve em ti esta minha decisão, que deves comprender, e se atenderes aos argumentos que pessoalmente te apresentei na pastelaria.
    Todas as postagens que forem feitas serão partilhadas no facebook e aí terão mais audiência!!
    Muitos dos amigos que tinhamos no blogue e que paticipava aqui são todos feicebucanos, e daí..
    Aqui do blog, meu querido amigo Quito UM ABRAÇO!

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    1. Derivado a um alerta do governo do Canada há uns dois ou três anos, nunca me meti no facebook e por atacado nem nos tweeters que nada tem a ver com esse alerta.
      Se bem que já não venha a ser de uma efectividade constante, vou pensar no assunto em relação aqueles que com carinho lhes chamo a " minha malta". Há riscos que valem a pena.
      Com gratidão.
      Um abraço.
      Chico

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    2. Boa Chico, entra mesmo!
      Mais um abraço!

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  7. Mais um sentido texto de uma vida que passa pela vida, assim, como uma folha solta!

    Não gosto de despedidas... Amigos, encontrar-nos-emos por aí!
    Abraço-vos a todos e agradeço- vos a gentileza com que sempre me tratam.

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  8. Bem, já externei meu sentimento de tristeza, porque se não fosse por esse blog eu JAMAIS teria conhecido pessoas com tantas qualidades, mas uma se sobrepõe: sabem manter uma amizade.
    Neste blog fui conhecendo um pouco mais da cultura, dos domingos, almoços, jantares, natal, inverno, verão,primavera, dias comemorativos, aniversários e tantos outros assuntos, do Bairro, de Portugal. Gostei de todos. Conheci sobre um Canadá que eu desconhecia, inclusive.
    Como não uso facebook, não entendi em o que vai acontecer. Não iremos nos encontrar mais por aqui? E como vou ficar sem ler o que posta essa malta alegre e descontraída?
    Dom, continuo ao dispor, assim como minha casa também. Meu coração fica ligado a todos vocês, indistintamente. Mas meu muito obrigada, em especial para você, por me ter recebido tão bem aqui (e nem de Portugal algum dia fui, daí que a minha honra e privilégio considero imensos, por ter colaborado, ainda que de forma incipiente, com o Encontro de Gerações).

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    1. Eu compreendo Mamãe e comprendo Chico Torreira no Canadá
      Fico triste por minha decisão por todos...mas especilaamente por VÓS!
      Chamamãe, uma simpatia que nos deliciou com seus comentários doces e fotos lindas dessa maravilhosa Amazónia! Mas vou aparecer por aí...no blog!!!
      Agradeço do fundo do coração!
      Ao Chico por várias circunstâncias, como sendo aqui do nosso Bairro e que conheci ainda menino(ou pouco mais...)mas por outras razões e que lhe dava oportunidade de "espreitar" e dialogar com os amigos que por aqui deixou!
      Obrigado CHICO!
      Mas vamos continuar a dialogar, embora por outro meio! O teu blog

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    2. O meu grande amigo Paulo Moura e a sua inseparável São Rosas que andam por terras de Espanha e a quem devo muito o que de bom, gràficamente e colaboração em tudo que dizia a técnicas que para mim eram miragens, bem como os seus bem humorados comentários, suas postagens com assuntos interessantes...e muito mais( e que vai continuar, ajudando algum problema que exista nesta nova etapa),bem com eles depois tenho uma conversa, uma explicação que bem merece!

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  9. As razões tu lá sabes....
    E enquanto durou a meta-comunicação foi muito envolvente em todos os sentidos e permitiu uma interligação que é de valorizar.
    Também cumpriste muito bem este objectivo,estando de parabéns como todos que colaboraram!
    Na brincadeira iam dizendo "esta espécie de blogue" mas será sentida a sua ausência e muito.

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  10. Já li, reli e voltei a ler! Não percebo o que se passa! Não percebo qual a decisão, ou melhor, entendo que o blog EG vai continuar, mas sem comentários!... É isso? Estou certo?... Se é isso, então ainda fico mais baralhado!... Porquê tirar a hipótese de se poder comentar? Não há qualquer obrigatoriedade de se comentar, nem um post tem mais valor por ter muitos comentários, nem menos valor por ter poucos! Repito, porquê tirar a hipótese de se poder comentar? Qual a vantagem? Qual o problema? Por favor, Dom Rafa, não me deixes nesta angústia! Fechar o Blog EG, eu até poderei entender, mas impedir os comentários devidamente identificados, não me entra na cabeça...

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    1. Completamente de acordo contigo,Alfredo.....

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    2. Eu axo c'a resposta está aqui:
      Dom Rafael prefere jogar ao solitário em vez de uma boa suecada entre amigos.
      Não dá para entender, são coisas da vida...

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    3. Não é solitário...SOLIDÁRIO é que está correcto.Entendeste ou já está a assimilar o inevitável-pró ano vai ser nosso...!

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    4. O Alfredo falou e disse...e disse muito bem. Estou de acordo com ele
      Eu tinha ouvido qualquer coisa, hoje de manhã no café, mas, como não sabia de nada, não percebi nada e nada perguntei.Agora estou a entender ou, como diz o Viana, não dá para entender

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  11. U F F................

    Sinceramente, eu compreendia a decisão pois o Rafael tem de ter sempre um olho vivo e pé ligeiro se bem que o jolho não ajude, havendo comentários e não queria forçá-lo, pois também tem direito à sua merecida reforma. Além disso também penso que lhe deve ter custado amputar o seu menino, blogue EG.
    Só que derivado a diferentes pressões como a do Quito e graças ao milagre de um homem que nos diz de caras que não acredita em Deus e que se dá pelo nome de Alfredo Moreirinhas, cá temos já os saudosos comentários. Talvez fôsse bom e de acordo com coordenadas do Rafael, aparecer um voluntário local para lhe dar uma ajuda e assim poder descansar uns dias por semana.
    Já assim, vou-vos falar um pouco daqui pois quem perdia mais com o desparecimento dos comentários, era a Lucinda. Ao fim de um árduo dia de trabalho de doze horas, chega a casa, toma o seu banho, assenta-se à frente do computador, e põe-se a ler os comentários deste excelente amostra de blogue. Depois lá começam os risos e as gargalhadas que fazem bem a toda a família. Só depois de tirar toda a pressão com que entrou, está pronta para jantar.
    Isto tudo para mostrar quanto vale a secção de comentários. Nós nem nos apercebemos os imensos leitores dentro e fora do país como a Lucinda que lê e raríssimamente aparece. Só a felicidade com que essas pessoas ficam, vale o blogue.
    Se pudésse-mos juntar todos os anónimos que não sabemos e pô-los numa postagem, a página seria muito grande.
    Pois bem, é esta parte social incógnita do blogue que lhe aumenta uma dimensão muito superior.
    Quanto ao Rafael, tinha-se despedido com um: "Até um dia destes!". Abençoado o dia.

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    1. UFF....
      Chico tens razão!
      Beijinho

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    2. De acordo, Chico. Há muita gente que lê e vive o blog, apesar de nada dizer

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  12. Quanto pensei em ti, na Lucinda e na Joana.Lá está o Murcon cheio de inveja!!!!
    Levantei-me cedinho...não dormia a pensar na "question" como diria o Tonito(hoje de manhã no Samambaia estava triste...e foi-se embora sem que o pudesse esclarecer da "reviravolta" do resultado feicebucano!),até porque estava a imaginar o Alfredo que não se deitava, porque tinha a certeza que não chegaria a aurora matinal sem que fosse repostop o "incorporado"!!!
    Mas Chico diz à Lucinda que tudo está normal...
    Um bom dia!"

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    1. Pode crer que está tudo normal, Rafael.
      Foi a primeira hoje de manhã a vir ao blogue e a dizer-me que já tinha comentários.
      Agora, estava a fazer a barba quando ouvi a Lucinda a rir-se com o UFF da Olinda. Sem dúvidas que está tudo normal e ela agradece.
      Abraço.

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  13. Vou ter que reler tudo o que foi escrito mas,numa primeira abordagem, a minha alma está pasma. O Rafael quer acabar com o blog? Não pode. Sei que dá trabalho manter, e eu não posso falar porque nunca ajudei, mas posso dizer que sou das poucas mulheres que continua a colaborar (só me lembro da Olinda e da Celeste). Por outro lado, há posts que, como este do Quito, são de tal maneira impressionantes, emotivos e tocantes, que ficamos sem palavras, incapazes de comentar o que não quer dizer que gostássemos de ler. Reflicta, Rafael, somos poucos, os resistentes, mas somos bons, especialamente o Quito, com os seus maravilhosos textos, o Chico Torreira que, de forma mais ou menos sentida, manifesta aqui as saudades que tem do nosso Bairro e dos velhos amigos, o Viana que, com sentido de humor, altas horas da madrugada, diz de sua justiça. E temos também a Chama Mamãe que, não sei como, se agregou e integrou no espirito do blog (com certeza ainda é minha prima pois tenho muita familia em Manaus). Há um grupo de resistentes que gostava de manter o blogue - tenha a certeza disso. Não sei se terei dito tudo o que os comentários anteriores me fizeram sentir, julgo que não. Logo ou amanhã, vamos de falar ao vivo e a cores. Um abraço

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    1. Oh, Ló, que legal o que disseste. Sim, eu facilmente me integro onde percebo coisas boas acontecendo. Quando criei o Chama a Mamãe, há pouco mais de um ano, fiz uma rápida pesquisa em blogs. E, de cara, encontrei e simpatizei com o Persuacção - a força dos argumentos. Fui xeretando por lá e percebi que o blog agregava outros, como o Encontro de Gerações. Fui logo simpatizando com essa turma alegre e simpática. Para a SãoRosas nem preciso dizer: foi fácil. rss.
      E cá tenho estado, a convite do Dom, que me recebeu tão bem e todos com quem tenho conversado, por meio deste blog.
      Bom saber que tens parentes por aqui. Quem sabe algum não conheço?
      Beijos...com sabor de tucumã.

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    2. Chama a Mamãe o que é sabor de tucumã? Tucumã é uma cidade do Brasil ou uma palmeira (segundo a net).
      Agradeço o beijo e mando outro

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    3. Ai Ló! Li o teu comentário duas vezes...Nunca deves ter escrito tantas linhas e todas me deliciaram...
      Amanhã no café prospego-te dois beijinhos!!!

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    4. E a resposta da Chama a Mamãe ao teu comentário é muito simpático, pois andando xeretando pela Persuação, tropeçou no Encontro de Gerações e graças à força dos argumentos foi logo simpatizando com a turma alegre e simpática, e um DOM que sabe fazer convites!!! Eu sei que a SãoRosas é uma menina fácil, concordo.rss.
      Será então um comentário com sabor de tucumã.Obrigado!

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    5. Lo, hoje a net nos dá todo tipo de informação, mas aqui acrescento, como "cobaia", sobre o tucumã (Astrocaryum vulgare Mart). É fruto de uma palmeira amazônica, de polpa grudenta e fribrosa, riquíssima em vitamina A, tendo a vitamina 90 vezes mais que o abacate e 3 vezes superior a da cenoura, possuindo também alto teor de vitamina B (tiamina) e alto teor de vitamina C, rivalizando com os cítricos. Por ser uma delícia... também tem um efeito colateral maléfico: engorda, pelo alto valor energético (247 calorias por 100 gramas), além de glicídios (19,1%), lipídicos (16,6%) e protídeos (3,5%).
      Sendo assim, mesmo ignorando o fato, as populacões amazônicas estão bem beneficiados pelo suprimento vitamínico do tucumã.

      Da palmeira, que chega a alcançar 10m de altura, tudo se aproveita. Os indígenas usam as folhas da palmeira para confeccionar cordas dos arcos, redes para pesca e para dormir. Da madeira, dura e resistente, fazem muitas coisas, além de utilizarem o óleo da polpa e da amêndoa, que além de comestível, usam-no para untar corpo e cabelo. Deve ser por isso que as índias mantêm o cabelo liso e brilhante.

      Em Manaus há um grande consumo do tucumã, especialmente no “ X caboquinho”, sanduíche de pão com lascas de tucumã, pão francês e queijo coalho, faz a alegria dos manauaras nos mercados, lanches e padarias da cidade.
      Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovoide, casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, oleaginosa característica, que reveste o caroço.

      É usado em outros pratos da gastronomia amazônica, como o Risoto de Tucumã.
      Onde trabalho existem projetos de pesquisa que envolvem essa cultura, típica da região, de como aproveitar melhor essas vitaminas e que chegue à mesa dos consumidores com maior qualidade vitamínica.

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  14. Ló boa sentise!!!
    Apanhaste tudo.Mas não quis acabar com o blog. Ele é um pouco de mim!
    O que está a tentar fazer era uma "tontisse!
    Tudo acabou em bem!
    Beijinho!

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    1. Entendo que seja um pouco de si dado o empenho que põe em tudo que se mete. Mas o blog é também um pouco de nós que todos, ou quase todos, os dias cá vimos para dar os parabéns a quem faz anos, para ler as coisas lindas que o Quito escreve, para ver as flores dos jardins do bairro ou para ver as fotos do Tonito. E com isto fazer sentir aos amigos que os queremos connosco e estamos com eles, Vou aparecendo por aqui
      para deixar , a todos, um abraço

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    2. Dom, vem cá...deixe-me confidenciar-lhe algo: Eu criei o blog - já disse muito antes - foi por ideia da Maíra Luiza, minha filha amada e linda. Ela me incentivou a ter um blog (isso em janeiro/2014). Disse-me que ia ser a fotógrafa, que ia fazer e acontecer. rsss
      É a que menos faz algum comentário, tirou as primeiras fotos e....foi só! Mas isso tudo tem a ver com a natureza dela. Então, não adianta eu ir contra isso, que é mais forte.
      Alguns amigos sabem que tenho o blog, fazem comentários - verbalmente - mas preferem nao deixar registrado no blo. Eu também respeito isso.
      Enfim, como o blo foi mais um ato de prazer, dispus-me a criar um e ir mantendo, para meu prazer, para eu ter um "jeito" de registrar minhas alegrias, prazeres, tristezas (até), e muitas divagações... isso tem me compensado o suficiente. Escrevo para mim. Nada cobro e fico imensamente em êxtase - para explicar que é além de feliz - quando vejo que alguém foi lá e deixou um comentário, nem que seja um "oi". Aí eu vou à loucura. rsss
      Feito isso, deixo o resto acontecer. E tenho agradecido por isso. Minha leitora assídua é a São, aquela lésbica. Alguns amigos até devem pensar: Ela tem caso com uma lésbica!
      Mas sabe o que penso a respeito? Caio na gargalhada... e deixo que pensem. rsss
      Bjs...

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    3. Tou indo, mas devagar que joelho não dá para mais!
      Percebi tudinho e sei que é exactamente assim. Vejo pelas estatistica feitas pelo proprio blog(do pagamento de ajudas de cus(t)po a estes servidores estou livre), não é como estes colaboradores desta espécie de blogue-com rarissimas excePções, que estão sempre a exigir esse pagamento,que as passagens pelo blog lendo simplesmente são muitissimas, porém, contudo e por conseguinte é pelos comentários, sempre ou de vez em quando o blog ganha mais encanto...Sei que é dificil por causa da concorrência que resulta da evolução tecnológica, com feices, twiters e afins.Os blogs temáticos talvez resistam mais
      O Encontro de Gerações dada a razão porque foi criado, foi desde a sua existência mais intimo, diria mesmo familiar e será essa caracteristica que o tem mantido desde há 7 anos, com os altos e baixos, próprios das relações prolongadas, isto é, crises de relacionamento que são passageiras ou quando graves mesmo de rotura! Por aqui tem acontecido estas duas! Mas quando são ligeiras,saem delas reforçadas...como foi o caso desta! A mim, que terei metido "o pé na argola"(faltou o apoio da Sãozinha...) saí remoçado na vontade de corresponder com entusiasmo ás mensagens recebidas, aceitando de bom grado os puxões de orelhas dos dedicados colaboradores...Ainda ando com elas a arder!
      Pronto acabo...e mesmo assim, por ser "grande "a conversa posso correr o risco de...(faltou a tinta no cartuxo!

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    4. Mamãe, se temos um caso, é um caso sério :O)

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    5. Se é! Tou por dentro! A Saõzinha não tem segredos para mim! Abre-se toda!

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    6. Sim, sim. Até sabes mais do que eu...

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  15. Mas uma gaja não pode deixar o menino traquina durante 3 dias que o menino faz isto?!
    Rafaelito, um blog sem comentários é como um jardim sem flores... ou um Lavacolhos sem maceta.
    Já falámos sobre isso várias vezes. Pessoalmente, penso que é preferível terminar um blog do que mantê-lo sem ter retorno de quem o acompanha. Mas isto sou eu a falar, c'os nervos.
    O Paulo Moura manda dizer que te compreende e que te manda um abre aço.

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  16. Se a menina não tivesse ido laurear a pevide lá para o ONOR das castanholas, talvez eu pudesse ter dormido descansado de sábado para domingo!
    O culpado é o PM que para pôr o cuzinho de fora manda abraços e compreensão!!!
    Claro que já tinhamos falado...mas roído pela saudade da tua ausência, deu-me para isto! Também posso descarrilar uma vez por outra, mas que ando com os dedos cansadinhos de escrever, é um canssaço que é um GOSTO à feicebucano!!!
    Dizes bem, um blog sem comentários é como um jardim sem flores(o lavacolhos não é agora práqui chamado...), dizes isso e bem É exactamente o que penso....( e às vezes penso demais!) mas se não tiver o apêndice para os ditos, o aspecto não é nada bonito, isto é, não tem pernas para andar!
    Bem. Já regressaste da galderice, que deve ter corrido às mil maravilhas, enquanto eu continuo às voltas com o meu joelho.Eu que até sou o homem das ressonâncis, tenho que ir fazer no dia 7 às dobradiças articulantes do genoux!.Depois se verá se vou ser reformado definitivamente das caminhadas Bota Cansada!
    Abreaço!

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    1. Isso pensei eu.
      Apanhou a Sãozita de costas e ... zás.
      E depois vem para aqui armado em ginecologista. Eu conheço-te!

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    2. É só mimos, o gajo!
      Rafaelito, uma coisa são as caminhadas da Bota Cansada (esta foi excelente, diga-se), outra são os nossos convívios sem necessidade de grandes caminhadas. E para esses, estamos sempre prontos.
      Nos momentos de descanso, muito se falou de ti... e, não tendo tu ido, foste connosco.
      Abre acção (eu não disse "abre a São!)

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    3. Este é fresquinho e ao som, da trovoada.Até pensei num milagre!!!Sem os sonotones fui acordado pelo São Pedro, despertando-me para a realidade das fases da vida! Até tinham tradução "o raio dos trovoes"!!!
      Rafaelito o Paulo Moura está a enviar-te conselhos...a levantar-te a moral( só...)!As caminhadas já foram, mas os convivios estão aí. Ah! e como me soube bem estar lá na ONOR...
      Obrigado Paulito(não disse Palito)!

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    4. Masquem é que te disse que as caminhadas acabaram? Tu tens melhores pernas que as minhas! Só tens que te recompor. Para os convívios é que sempre estás compostinho.

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    5. Pois, mas de mim ninguém tem pena!
      sniff - sniff - sniff (a choramingar de amargura sentida)

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    6. E de onde é que querias que eu te arrancasse uma pena?!

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  17. Eu não ficaria tranquilo com a minha consciência se não viesse aqui explicar as verdadeiras razões pelas quais Dom Rafael quis fechar a torneira aos comentários.
    Tenho de assumir as minhas culpas nesta matéria, reconhecendo que não medi convenientemente as consequências de uma decisão por mim tomada, em má hora.
    Só a reconhecida delicadeza de Dom Rafael, tem possibilitado este seu silêncio, guardando para si um segredo que, estou certo, seria capaz de levar para o túmulo. Para não me incriminar, tem escondido a verdade da sua drástica decisão que a todos vocês entristeceu.
    Embora ultrapassada a questão, pelo bom senso, profunda sensibilidade e compreensão do nosso anfitrião, sinto-me no dever de clarificar e perante vocês deixar a minha confissão.
    Como é sabido, Dom Rafael tem vindo, sistematicamente, a falhar nos pagamentos que me são devidos pelos serviços prestados, nesta espécie de blogue.Fiz contas e entre ajudas de custo, montanhas de horas extraordinárias e juros de mora, cheguei à conclusão de que me devia para cima de um dinheirão.
    Como sabeis, e até me propunha pedir o vosso testemunho, fiz insistentes e humildes pedidos de pagamento aos quais, o Dono desta espécie de blogue, respondia com sarcasmos e piadinhas de mau gosto.
    Saturado, e até revoltado, dei instruções aos meus advogados para agirem judicialmente, reclamando tudo quanto me era devido.
    Então, o inesperado aconteceu! Para me pagar, Dom Rafael vendeu o seu lavacolhos, com maceta e tudo, ao Conservatório Regional do Centro.
    Até aqui, tudo muito bem. Depositei o dinheiro, ganho com tanto esforço, no Novo Banco e dei o assunto por arrumado.
    Mas, qual quê!?
    A Celeste Maria telefonou-me, dizendo que o pobre do seu Castelão chorava quem nem uma criança, que não podia viver sem o seu lavacolhos, que a vida tinha para ele, Castelão, perdido todo o sentido.
    Sou um coração mole, nunca fui capaz de resistir a um pedido de uma Castelã.
    Lá fui ao Banco levantar a "guita" e, movendo as minhas importantes influências, consegui desfazer o negócio com o Conservatório e reaver o lavacolhos e mais a sua maceta, tendo entregado tudo direitinho ao choramingas.
    Por não ser verdade e não me ter sido pedido, lavrei a presente declaração que dato e assino.
    Coimbra, 04-05-2015
    Murcon Jubilado

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    1. Como o sol está quase a nascer este assunto fica para ser devidamente analisado, com calma! Preciso de desmontar o que foi aqui montado com esta questão das ajudas de cus(t)po! Há muito dinheiro em jogo, maçanetas emvolvidas, pedidos de Castelã lavacolhos a ficarem sujacolhos, etc, etc,!!!
      Murcon sim, mas tanto também não! Ainda por cima jubilado!

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    2. Ssssssaaaaaasssssssinhoooooraaaaa! então foi isso!?

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    3. Olha Carlos perdi a inspiração e como és um coração mole, apesar das dificuldades, e como sendo assim reavi o lavacolhos acoplado da maçaneta, vou aumentar-te as ajudas de cus(t)po para O DOBRO!
      Mas manda material!

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    4. Foi mesmo Chama a Mamãe! Isso mesmo! rsssssssss

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    5. Tá-se mesmo a ver que vais é aumentar a dívida para o dobro!
      rssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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    6. Há-de adiantar-me muito. Sabe-se em todo o Bairro - o Bairro é assim - que já registaste todos os teus haveres, quintas, casas e automóveis de luxo, incluídos em nome dos teus herdeiros.
      Mas poderei mover-te uma acção Pauleana.
      Se não souberes o que isto é, pergunta ao Rui Barreiros.
      A propósito, será que o setor sobreviveu à Bota Cansada? Não me atendeu o telefone todo o dia. Uma de duas, ou dormiu 24 horas ou anda a tratar das favas antes que lhas roubem.
      E, agora, até amanhã. Não há nem mais um minuto de trabalho.

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  18. Quem o professor "setor sobreviveu"?
    Conheço é o SeCtor sobeviveu!!!
    Favas? Sustentou os da Bota Cansada na caminhada com elas!!
    Pra ti não sobrou nem uma!!!

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    1. Mas tu estás mal do joelho ou da "pinha"?
      O Rui Barreiros não é o setôr? Agora, porque já falei com ele, sei que sobreviveu à Bota Cansada que tu próprio lhe calçaste...
      Quanto às favas, só conheces os quintais floridos, não conheces os quintais enfavados?
      Não te lembras que ficaste de dar o chouriço e ele as favas, ou estás a fazer-te desentendido?
      Cá para mim, a maceta não te bateu só no joelho...

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    2. A malta atirou-se a umas favas com chouriço e carne. As minhas, aferventadas, pareceram-lhes deslavadas. Assim, só eu sabia o que estava ali e só eu as comi. Souberam-me muito bem. mas sofri muito com as que cá ficaram, aos ventos e ao "Deus dará".
      "Pauliana" é uma palavra formada com o sufixo "ano/a", que significa "origem", "proveniência", ou seja, algo que vem ou foi criado por Paulo. Ora, Paulo só há um, o cristão e mais nenhum..

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    3. Rui, eu e a Luísa comemos das tuas favas e estavam muito boas. Diferentes das favas com chouriço, claro, mas muito boas.
      Agora isso do "Pauliana" ser do Paulo... e da Ana... se a Luisa sabe, estou "paulixado"!

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    4. Paulo, o Rui baldou-se à grande na explicação da tal pauliana.
      Mas para que se não pense que eu inventei essa coisa (era lá eu capaz de inventar fosse o que fosse!) procura no google em impugnação pauliana.
      Não precisamos de tirar nenhum curso de direito nem de ficar a dever favores a um qualquer semeador de favas...

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    5. Vianita, ja´tinha ido rever (dei isso nas cadeiras de Direito do meu curso): "A acção pauliana consiste numa acção pessoal movida por credores com intenção de anular negócio jurídico feito por devedores insolventes com bens que seriam usados para pagamento da dívida numa acção de execução."
      Já deu para ver, nas duas vezes em que o Rui foi aos passeios da Bota Cansada, que ele não canta mas é um grande músico.

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    6. Granda Paulo, até de paulianas sabe!
      O Rui não é um músico, é uma orquestra completa!

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  19. Favas de Moçambique(rua) semeadas, crescidas e apanhadas pelo Rui e que as Botas Cansada lhes chamaram um figo! Sem o ser!
    Aferventadas também gosto...mas vou ter qua as comprar!!E vias. crescer!!! Não há direito!

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    1. Favas aferventadas? Já me disseram que estavam deslavadas...
      Diz ele que deixou as que cá estavam "ao Deus dará".
      Arranjas o chouriço? Mesmo coxos, armamos em deuses e fazemos a colheita.

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  20. Pelas vias das caminhadas desapareceram sem que provasse. Vi-as, mas já lá não as vejo..
    Agora couves para calde verde ainda há muitas e boas: isto é havia---por ser coxo já lá não passo há 2 dias!
    E que jeito fazem as couves cortadas como se fossem para caldo verde, favas, migas de boa broa, bacalhau de primeira, bem regadas com azeite de galo mesmo sem ser virgem, e aqui estão as favas à moda de Penela:aferventadas-abençoadas por um tintinho de estalo!
    Mas também gosto e muito das favas com chouriço e porque não com entrecosto!!!!
    Isto é como favas, mesmo em cima da cabeça dum tinhoso!!!
    Notar bem: esta expressão não é da minha autoria...penso que se usava lá prós lados do Porto!

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  21. Já percebi. Não estás disposto a saltar o muro, prontus...
    Até amanhã. Já chega de cumbersa fiada. Nunca o "fiada" foi tão bem empregue...

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  22. Hoje, há pouquinho, estive a falar com o Rui.
    Está muito satisfeito por agora pertencer à Bota Cansada. Levou uma sacada de favas "made in Rua de Moçambique"o que originou uma "favalfesta".Pegaram nas ditas e toca a meter-lhe chouriço,mas as minhas aferventadas só a Irene as provou e gentilmente me disse que ainda estavam melhores que as guizadas!!!!

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