sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Uma estória verdadeira!

Uma criança chinesa que adorava este tipo de ave pernalta conhecida por grou e cuja fêmea se chama grua, quando acabou o seu curso universitário dedicou-se aos cuidados destes animais na Reserva natural de Yancheng. Ao tentar salvar uma ave destas num pantano, perdeu a vida mas a ave conseguiu salvar-se. Esta estória de salvar a ave com desprezo total pela sua própria vida, foi muito falada na China e deu origem a uma canção que recebeu o nome: "Uma estória verdadeira!".
Estas aves que têm no cimo da cabeça uma zona vermelha e estão em perigo de extinção, são conhecidas por grous japoneses. Na realidade vivem em vários locais da terra de acordo com a época do ano.
Na altura da reprodução, têm o condão de fazerem uma dansa especial batendo as asas, saltos, etc., assim como saudações especiais bem defenidas.




Foto: Joana/Telemóvel

15 comentários:

  1. Belas fotos, Chico. Como sempre. Uma história trágica, mas ao mesmo tempo bela. A dança de que falas, lembra-me o namoro das cegonhas. Há tempos assisti, aqui num descampado, a toda a encenação "protocolar" do macho arrastando a asa de volta da fêmea, numa gritaria muito característica. Foi um momento que vivi divertido, olhando com interesse todo aquele espalhafato machista..
    Abraço

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    1. É verdade Quito, esta é uma das belas mosaïculturas que pudemos admirar. A estória em si, está muito dentro de certo tipos de estórias chinesas. Dão valor a certos factos e perpectuam-nos. Gostei que tenhas tido o pevilégio de admirar as cegonhas. Quanto aos ritos de amor, há pássaros que são extraordinários pelo seus cantos e pela harmonia das côres das penas que fazem sobressair para conquistarem a sua amada. Por estes lados, com todo este arvoredo na cidade, não é fácil assitir a um ritual desse género.
      Há uma exposição no Museu das Belas Artes de Montrea intitulada "Chihuly" que é uma super maravilha mas está tudo debaixo do direitos de autor e reprodução. Por isso não posso publicar as fotos há dias, o que é uma pena. Alguém que leia este blogue e calhe andar por Montreal, não perca. É mais do que obrigatário.
      Abraço.

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  2. Jardim bonito! A história, verdadeira ou não, é triste mas bela ao mesmo tempo!

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    1. Alfredo Moreirinhas
      O jardim é bonito mas esta exposição, para quem já tinha visto uma outra há anos atrás, ultrapassa tudo o que se poderia esperar. Quanto à estória, bem... se fôsse contada pelo Quito ou pelo Rui Felício tinha outro aconchego.

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    1. Tonito
      De facto esta exposição é "Assunto".
      Vou aproveitar para dar a conhecer uma bronca que se passa aqui com a saúde neste momento. Como em todo o mundo há aqui um hospital ou outro mas muitos poucos, que foram atacados por bactérias nos últimos anos. Quando originam algum problema grave a um doente, são logo tomadas medidadas extras. Assim, fecham logo as portas desse hospital, desviam as ambulâncias para outros hospitais, começa a rádio a tv a informar que o mesmo fechou as portas e só permitem a entrada a pessoal de serviço. Não aceitam visitas e os doentes que se dirijam a outros hospitais mais próximos. No interior, os especialistas começam a averiguar aonde está a origem do problema. Logo que localizado, abrem os restantes sectores e o local em causa é passado a pente fino para voltar à normalidade. As pessoas que limpam os quartos e lavam as casas de banho estão preparadas para tais serviços, pois nós olhamos e tudo parece limpo mas se não fôr bem feito o trabalho, as bactérias existem sem se verem à vista desarmada. Têm alegado que o mal vem da limpesa, alegando que tal é derivado ao pouco tempo que dão ao pessoal para fazerem o serviço. Um médico operador passa vinte segundos a lavar as mãos antes de uma operação e esses segundos todos não passam tão depressa como se possa pensar. É uma questão de fazermos a experiência. A partir de tudo reposto em ordem, se houve danos físicos ou mortais, é aos advogados das vitimas de meterem o hospital em tribunal pois a prova já existe.
      Só que hoje no programa JE, os jornalistas de inquérito que se passearam pelos dois hospitais principais do Quebec durante uns dias, resolveram trazer a público o que tinham visto. Na prática, o pessoal de saúde qualquer que seja o seu posto, falha e muito em vários os capítulos. De tal maneira que pouco depois das dezanove horas de hoje, o ministro da saúde veio à televisão dizer que já tinha mandado averiguar a situação em todos os hospitais, pois o que se passa é inaceitável. [O ministro acaba de passar novamente duas vezes na tv a esta hora.]
      Bem, isto só é possível porque uma pessoa pode entrar livremente nos hospitais. Se bem que não aconselhem visitas depois das vinte horas, quem tenha estado a trabalhar pode entrar mesmo durante a noite. Como já o fiz, notei que era seguido a poucos metros por uma enfermeira a vêr para que quarto eu ia e se estava relacionado com o doente. Nas urgências não nos dizem nada pois há sempre médicos e enfermeiras de serviço. Se há um problema, puxam os cortinados e ficam isolados com o doente. Já lá passei livremente uma noite.
      O único local aonde se não pode entrar, é nos cuidados intensivos.
      Vamo a ver o que isto vai dar nos próximos dias.

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  4. O Chico continua a mostrar-nos estas verdadeiras maravilhas e a complementá-las com uma estória, ou lenda, verdadeiramente comovente!

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    1. Celeste Maria
      Tive o previlégio de puder admirar certos chineses. Assentam-se numa pedra encostada a um árvore, de preferência com um lago, rio ou mar à frente e ficam horas a olhar o infinito. Só visto. São muito observadores e criam estórias de situações reais, assim como mantêm lendas comoventes e outras.

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    1. Suzana Maria
      É uma maravilha que ainda vai estar em exposição por mais uns dias. Como são muitos os expositores, vou pondo no meu blogue e aqui os que considero principais. Não me vai faltar produto para algum tempo.

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  6. Chico, sempre a surpreender!
    Uma "estória" comovente que permite estas magnificas imagens!
    As imagens são de facto espectaculares!

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  7. É vedade, Rafael porque o produto é espectacular. O que me deixa admirado sempre que vejo as fotos, é a forma como distribuem as aves neste caso. Transmitem-nos sempre uma sensação de movimento.

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  8. Já lá voltei, Olinda. Com tantos expositôres dos mais diversos países, é um passeio de sonho.

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