quinta-feira, 12 de julho de 2012

Adoro esta malta

Em greve, os estudantes de Montreal resolveram fazer várias manifestações para contestarem o aumento de propinas decretado pelo governo. Nas diversas manifestações apareceram problemas de ordem variada, tendo o governo municipal tido que criar uma lei em que proibe o uso da máscara em certas condições, cabendo à polícia no local de tomar a decisão de quem está de acordo ou não com a lei. Altamente contestada pois a polícia fica com poder descricionário, deu origem a outras manifestações aonde os estudantes iam acompanhados da família que ia desde os bébés aos avós e outros simpatizantes como eram os artístas.

Marie e Jean que sempre acompanharam a juventude...


acharam por bem mostrar o seu inteiro desacordo para com a nova lei.


Ora digam lá que eu não me tenho que rir...

7 comentários:

  1. Olá Chico.
    Uma ideia bem criativa e assim a máscara protege todo o corpo.
    Um protesto pacífico!
    Até me parecia uma obra da nossa internacional artista Joana de Vasconcelos!
    Ela utiliza muitas vezes o croché nas suas criações.

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  2. Está engraçado, Chico ! Uma ideia criativa e um protesto fora do vulgar ...
    Abraço

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  3. Está porreiro!
    Imaginação não falta,felizmente.

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  4. Celeste Maria
    Não penso que seja da Joana Vasconcelos. É muito provável que seja do Olek que anda muito por estes lados, pois vive em Nova York. Esta alteração a tricot feita a "Marie e Jean" foi na altura da luta estudantil assanhada que era apoiada pelos artistas, pois o pai do porta voz da Associação mais forte em greve era um sindicalista conhecido. Os artistas foram ao ponto de criar um espectáculo do riso para dar o lucro aos estudantes e foi precisamente a Classe, associação mais forte que negou aceitá-lo uma vez que o espectáculo era muito sexista farovável ao lado maxista, segundo a forma de ver deles. As outras associações, aceitaram. Hoje, só alguns artistas os acompanham. Também foram abandonados pelos médias. Cometeram muitos erros. A última marcha nocturna que fizeram foi há cerca duas semanas e tiveram trinta pessoas. O movimento enquanto foi económico teve muito apoio mas quando começaram a dar mostras de política, muitas pessoas que ao princípio os acompanhavam resolveram afastarem-se. Penso que pode estar latente e por isso estão a tentar outras formas de luta mas não se nota uma grande aderência pois segundo a forma de ver do público, já gastaram muito mais dinheiro do que se tivessem pago as propinas até ao fim do curso. Vamos a ver.

    Montreal deixou de ser a cidade assediada e francamente me desgostou, fiquei muito triste. Lembrou-me Coimbra aquando da luta dos estudantes. Agora corre tudo muito bem. Pode-se andar por todo lado mas o lado mau, as pessoas não estão habituadas e não vão esquecer. Mesmo os independentista que há algumas dezenas de anos criaram muitos problemas e por isso muita gente se afastou deles, creio que hoje não criariam situações idênticas. Não quer dizer que não hajam problemas mas a grande maioria das pessoas têm tendência a reagir de forma muito cerebral e pacífica. Hoje já não mas quando aqui cheguei se cinco jeeps militares fosse para a auto-estrada, vários dias antes já os médias andavam a anunciar tal destacamento para as pessoas andarem descansadas. Nas manifestações foram vistos helicopteros da polícia e foi aceite porque sabiam do que se tratava mas mais ou menos há dois anos, um helicóptero que andou de noite atrás de um criminiso, originou o engarrafamento do 911, que penso ser o 112 daí, tendo ficado os doentes e pessoas em perigo sem apoio. Nunca mais utilizaram o helicoptero para fins idênticos.

    Neste momento estamos a trinta e dois centígrados e como a humidade é excepcionalmente baixa pois isto é uma ilha, sentimos trinta e quatro no corpo.

    Um abraço.

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  5. No meu comentário acima aonde se lê:

    e cinco jeeps militares fosse - leia-se fossem.

    Aonde se lê: criminiso - Leia-se criminoso.

    As minhas desculpas mas se houver mais alguma, desculpem o Chico.

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