sexta-feira, 22 de junho de 2012

ENCONTRO COM A ARTE - LIVRARIA MINERVA - APRESENTAÇÃO DE LIVRO

SETEMBRO VERMELHO 
DE
CÂNDIDO FERREIRA
CASA MUNICIPAL DA CULTURA COIMBRA, 25 DE JUNHO 19H00



CONVITE
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra,
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
e as Edições MinervaCoimbra 
             têm o prazer de convidar V. Exa. para o lançamento do livro
SETEMBRO VERMELHO
de CÂNDIDO FERREIRA
A apresentação: Prof. Doutor Fernando Catroga          
e Cidadão José Dias.
Casa Municipal da Cultura, Rua Pedro Monteiro.
25 de Junho. 19h00 . Coimbra

***
«Cândido Ferreira é o paradigma do homem polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo inerente à natureza da sua formação científica.
 De prestigiado clínico de vanguarda na sua disciplina, a crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres valores do humanismo, Cândido Ferreira, na sua versatilidade, tanto é, com a mesma singeleza, um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um dos mais incansáveis lutadores pelas causas da gente simples, proscrita da justiça dos ricos.
Provido de indomável caráter, modelado pela homeose com o mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo português, Cândido Ferreira deu os primeiros passos na literatura retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O Senhor Comendador e A Paixão do Padre Hilário – mereceu o imediato reconhecimento de várias publicações especializadas que, reiteradamente, lhe realçaram o valor literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter predominantemente artístico e humanitário, CândidoFerreira volta agora aos escaparates, oferecendo-
-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade literária que, desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista: desde logo pelo deleite de uma escrita onde o rigor e a harmonia da construção textual são sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação romanesca; depois porque esta ação serve de pretexto para fazer História de alguns factos conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos meandros ignorados ou já, simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um período da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram decisivamente para que fosse revolvido. Àqueles que tiveram o adrego histórico de neles participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas sápidos tempos em que a coragem não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã; para aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho – para além de ser, a espaços, uma viagem quase voluptuosa por alguns dos meandros do pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso mundo dedesvalores, ressuscitar o devaneio de que, quem tem a palavra e a vontade como únicas armas, pode conseguir vergar quem detém o poder.»
Manuel Cidalino Madaleno
Professor do Ensino Superior (Letras)

O romance
 Até meados do século passado, Coimbra sempre gozou de enorme importância no contexto da literatura portuguesa, sendo as suas editoras pontos de passagem obrigatória de quase todos os autores nacionais. E quem não se lembra de escritores residentes com a envergadura de um Miguel Torga, Fernando Namora e Carlos Oliveira que pontificavam na literatura portuguesa e faziam o orgulho desta cidade?
Setembro Vermelho, o novo romance histórico deCândido Ferreira, que a MinervaCoimbra acaba de editar, é uma tentativa de regresso a essa honrosa tradição: não, apenas, porque o seu autor estudou em Coimbra, em cujas fontes bebeu; sobretudo porque a acção, que toca profundamente a realidade portuguesa, neste início do século XXI, se centra em Coimbra, decorrendo em torno da célebre crise académica de 1969, que o escritor viveu.
Depois da crítica ter unanimemente realçado o valor literário dos seus dois primeiros romances, “A Paixão do Padre Hilário” e “O Senhor Comendador – Retratos de um Portugal de Abril”, em boa hora Cândido Ferreira resolveu emergir da sua Gândara natal e brindar-nos com um longo texto, em que se manifesta com a pujança de um autor já maduro, que “perdeu” milhares de horas para produzir uma obra que marcará certamente o leitor e que, segundo o autor, "abala Coimbra".

Com uma trama amorosa e político/policial bem urdida, que tem o condão de prender o leitor desde a primeira página, e usando uma linguagem muito peculiar, ora comovente, ora hilariante, Cândido Ferreira consegue abordar de forma profunda, embora simples e atractiva, todos os grandes temas que interessam ao homem português actual.
Concorde-se ou não com as suas desassombradas opiniões, e na tradição de uma plêiade de médicos escritores, não será difícil reconhecer que Cândido Ferreira é dotado de uma rara cultura e sensibilidade, e de um forte humanismo, que se derrama profusamente, página a página.
A MinervaCoimbra acredita que Setembro Vermelho é uma das raras obras que certamente vai ficar como um referencial daqueles que nestes tempos em que a esperança fenece, não desistem de ir à procura de um mundo melhor.

O Autor

Fonte: Livraria Minerva

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