domingo, 4 de dezembro de 2011

A SURPRESA

Faz agora um mês…
Depois de 3 semanas fora do País, regressou a casa. Saiu do aeroporto de Lisboa, chamou um táxi que o levou até ao carro que deixara perto do Campo Grande antes de ter viajado.
Já a caminho de casa, enquanto guiava pela auto estrada, ansiava pelo momento da chegada. Imaginava a lareira já acesa, o jantar pronto, o abraço saudoso da Gabriela que devia estar impaciente para o beijar, para o encher de carícias, para recuperar da tristeza deste tempo de separação. De manhã, antes de tomar o avião para Lisboa, tinha-a avisado da hora de chegada, dizendo-lhe que não valia a pena ela ir esperá-lo ao aeroporto.
Ligou-lhe logo que o avião se imobilizou na pista e repetiu a chamada mais algumas vezes durante o percurso.
Estranhamente a Gabriela não atendia! Certamente queria fazer-lhe uma surpresa. Claro, só podia ser isso, pensou para consigo, com um meio sorriso compreensivo.
Só não conseguia adivinhar que surpresa seria. Mas, fosse ela qual fosse, essa era a prova de que, finalmente, tinha encontrado a mulher da sua vida.
Ela sabia estar atenta a estes pormenores…

Tinham-se conhecido casualmente num restaurante há pouco mais de três meses e a empatia surgira forte, indisfarçável, num simples lampejo de olhares. Viveram dias de rara felicidade, o amor tão glosado nos romances estava ali, constante, nos mais insignificantes actos, indestrutível, eterno!
Envolto na revisitação mental desses momentos, quase nem se apercebeu da chegada. Quando deu por si, estava à porta de casa.

Ansioso por abraçar a Gabriela, deixou a bagagem no carro, saiu apressado, meteu a chave à porta e preparou-se para a surpresa.
Tacteou o interruptor, pressionou-o e a luz jorrou. Semicerrou os olhos, adaptando-os à claridade. O hall de entrada estava completamente despido de móveis. Deu uns passos, intrigado. A sala estava vazia também. Nem sofás, nem quadros, nem candeeiros de pé, nem televisão, nem a pequena mesa, nem o computador habitualmente em cima dela, a lareira apagada…
Estugou o passo. Quase a correr, foi abrindo portas. Todas as restantes divisões estavam completamente vazias, despojadas de móveis, de livros, de objectos decorativos.
Na cozinha não havia frigorífico, nem fogão, nem máquina de lavar louça, nem microondas. Das gavetas e armários tinham sido retirados os talheres, os panos, os pequenos utensílios eléctricos, os pratos,os copos, as travessas, as panelas e os tachos.
Nos roupeiros não havia um único fato. Até as gravatas com as quais ele tinha uma relação quase imaterial, tinham desaparecido todas. E eram umas largas dezenas, todas elas ligadas a episódios, a memórias. Perdidas!
A excepção, encontrou-a no seu quarto. Ali, a cama tinha ficado. Só com o colchão, sem roupa, sem lençóis, sem edredon. Mas pelo menos não dormiria no chão.

Agora, prostrado, tem passado os dias a pensar na falta que lhe faz o computador.
Escrever era o seu vício. Sem ele, não conseguiria dar largas à sua imaginação, à sua vontade de escrever pequenas histórias para mandar para o blog onde costumavam ser publicadas…
Ainda tentou escrever com a caneta de tinta permanente que trazia sempre consigo e que, por isso, tinha escapado.
Mas até o tinteiro lhe levaram!

Rui Felício

25 comentários:

  1. Parece que o Tó Ferrão conhecia a Gabriela. Foi o que me disse o Alfredo Moreirinhas esta tarde.
    Podia ter avisado!

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  2. Que grande desastre.
    Há mais marés que marinheiros, parte para outra.
    Tonito.

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  3. Hoje o almoço foi muito bom e animado.
    Claro que o nome do Rui Felício veio à baila.
    Há quanto tempo não escrevia para deliciar os frequentadores de um tal blogue...
    Mal sonhávamos o pesadelo por que estava a passar!
    Desejo o seu inteiro restabelecimento.
    A caneta, manteve-a, mas teve de comprar um tinteiro novo!
    Com calma, irá aparecer o computador para facilitar a escrita e poder exorcizar o seu desgosto.

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  4. Que bonito também para o blog porcalhoto!

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  5. Uma desgraça quando vem nunca vem só, mas a pequena lá que fez uma surpresa fez, mudou de casa, só não levou a cama porque isso não lhe deve faltar.
    Sobrou-lhe a caneta, coitado, que pelo pouco uso que dela fará já nem a ela está habituado.
    A Gabriela com aquela mobília toda já terá equipamento suficiente para se estabelecer num negócio independente, livre de impostos, de aluguer à hora.
    Parece-me que a Gabriela não deixará de convidar o “tótó” para a inauguração do novo espaço.
    Abílio

    P.S.-A tua estória prendeu-me até ao fim, fugindo à tentação de ler antecipadamente as últimas linhas, onde mais uma vez nos surpreendeste com uma situação inesperada.
    A tua imaginação continua a não ter limites e isso é muito bom. Um abraço.

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  6. Hoje,ao almoço,ouvi uma história de contornos estranhos.
    Leio este texto do Felício e fico apreensivo. Porque esta situação "cola" com a do texto.
    Pelos comentários, vejo que a situação poderá ser real. Mas também pode ser a imaginação fértil do Rui.
    Oxalá, seja esta segunda hipótese, mas se não for, e isto seja mesmo um pesadelo, a minha profunda solidariedade para com o Rui.
    Um abraço, Rui

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  7. O culpado de tudo isto é o Tó Ferrão.
    Eu conto:
    O Alfredo telefonou-me a seguir ao V/ almoço e eu não atendi porque não ouvi o telefone a tocar.
    Liguei-lhe ao fim da tarde.
    O Alfredo explicou-me que ao almoço o Quito tinha dito que eu estava a escrever pouco para o blog.
    E que o Tó Ferrão ( parece que estou a ver o seu ar sério ) explicou que eu não escrevia porque uma companheira que eu tinha arranjado me tinha dado roubado tudo,inclusivé o computador, o que me impossibilitava de escrever.
    Então eu disse ao Alfredo que iria congeminar uma história que "colasse" com a do Tó Ferrão, só para não o descredibilizar.

    Duas horas depois publiquei esta ficção.

    Portanto, meu amigo Quito, dorme descansado. Mas agradeço.te a tua preocupação.

    Um abraço!

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  8. A propósito desta estória e como homenagem também às mulheres sacrificadas que trabalham por vezes sem lhes darem o devido valor, não resisto a transcrever:


    Após o trabalho, o homem chegou a casa e encontrou os seus três filhos brincando no quintal, ainda de pijama, sujos de terra e cercados por embalagens vazias de comida do supermercado.

    A porta do carro da esposa estava aberta.
    A porta da frente da casa também.

    O cachorro tinha desaparecido, não veio recebê-lo.

    Enquanto entrava em casa, ia descobrindo mais e mais bagunça.

    A lâmpada da sala fundida, o tapete enrolado e encostado à parede.

    Na sala de estar: a televisão ligada, aos berros, num desenho animado qualquer, e o chão atulhado de brinquedos e roupas.

    Na cozinha: o lava-loiça cheio de pratos, a cafeteira do pequeno-almoço na mesa, o frigorífico aberto, a comida do cachorro espalhada pelo chão e até um copo quebrado em cima do balcão.

    Sem contar com um montinho de areia junto à porta.

    Assustado, desviando-se dos brinquedos e das peças de roupa, subiu as escadas a correr interrogando-se...

    Será que a minha mulher está mal?'
    Será que alguma coisa de grave aconteceu?'

    A porta da casa de banho escancarada.
    Encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido por toda a parte e muito papel higiénico na sanita.

    A pasta de dentes tinha ficado aberta e a banheira transbordava de água e espuma.

    Finalmente, ao entrar no quarto, encontrou a mulher, ainda de pijama, a ler uma revista na cama.

    Olhou para ela completamente confuso e perguntou:
    Que diabo aconteceu aqui em casa?'
    Porquê toda essa bagunça?'

    Ela sorriu e disse:
    - Todos os dias, quando chegas do trabalho, perguntas-me:

    - Afinal de contas, o que é que fizeste o dia inteiro em casa?

    -Bem... Hoje não fiz nada, FOFO!

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  9. Um grupo de gajos que eu pensava meus amigos, valendo-se da minha inocência campesina, arranjaram uma história de contornos nebulosos, que me deixou os cabelos em pé.
    Mais grave, é que eu estava a saborear as 5 broas que a Briosa tinha acabado de enfiar no Matosinhos, coisa rara, marcar 5 "gois" fora de casa...
    E o Sr. Dr. Rui Felício, alinhou na brincadeira com o resto dos matulões ...
    Assim sendo, vou parar para meditar na desfeita, fazendo voto de silêncio. Vou deixar de escrever para o blogue e mudar-me para o semanário "Notícias da Paróquia" do Salgueiro do Campo, onde espero um dia vir a ser proprietário.
    Fica o Sr.Dr Rui Felício intimado para um duelo de sabre na margem esquerda do Mondego, em dia e hora a indicar. V.Exª levará, se assim o entender, o Senhor Dr. Ferrão,como padrinho.
    O meu padrinho será o Bianinha, que é único gajo que me entende e já me telefonou a oferecer-se para me ajudar a defender a honra.
    O Ofendido
    Quito Pereira

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  10. Isto de ser o visitante retardatário do blog tem desvantagens mas também tem algumas vantagens.
    Vou tentar explicar:
    Hoje ao almoço, entre a sobremesa e o café, o Quito veio acompanhar o meu cigarro não para fumar mas para comigo cavaquear A cavaqueira estava óptima, suave e amena, quando de rompante aparece o Tó que, com o ar mais sério deste mundo, nos diz que o Rui Felício tem escrito pouco porque "se meteu com uma gaja de 40 anos que lhe "limpou" tudo, até o computador".
    Ao ar grave com que o Tó fez a "comunicação" faltou-lhe a preocupação para que fosse convincente. O Tó é amigo do seu amigo, não comentaria o assunto com ar despreocupado. Logo eu e o Quito decidimos que aquilo era "tanga".
    O Quito lembrou que o computador tinha desaparecido em combate, há tempos, numa viagem à Guiné, e eu lembrei que o Felício continuava activo no Facebook ( informação da Olga que, de vez enquanto, me dá a ler textos da sua autoria porque eu não sou sócio do tal de feissebuque)
    Não teria pensado mais no assunto se não tivesse deparado com a estória da Gabriela...
    Enquanto a lia, confesso que pensei na hipótese de a "tanga" do Tó ter tido algum fundamento, lembrando-me que as ficções do Felício têm, por norma, um facto real como motivo inspirador.
    Felizmente, e aqui está a vantagem de ser retardatário, o último comentário do Felício tudo esclarece e se o Quito pode dormir descansado eu também o vou fazer...

    O RUI FELÍCIO "ATÉ DE UM CAROÇO DE AZEITONA FAZ UMA BOA HISTÓRIA", não é verdade Quito?

    Um abraço para ambos os dois, outro para o #$%&# do Tó Ferrão, outro para o Senhor De Moreirinhas que também é uma rica peça...

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  11. Espero que o computador do senhor dr.fulano não tenha a mesma sorte do bombo do nosso ilustre castelão, senão nunca mais vamos ter contos como este...

    QUITO: quando for o duelo avisa, que eu quero ver um ao bibo e a cuores...

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  12. Carais! Fiquei de propósito mais para o fim para ver se conseguia apanhar o fio à meada e juntar os cacos todos...que fui ouvindo depois do valente cozido.
    Mas como ovo cada vez pior... algumas frases que o Tó Ferrão ia largando num tom mais perceptivel, mas mesmo assim afafadas pela risota dos ouvintes, dava para perceber que havia uma salganhada que metia Quito, computador, escrita,enquanto o Bianinha mantinha uma longa conversa com o Quito, tratando de algum assunto profundo!
    Ao ler a "inventona" tava a ir na onda...mas desconfiado que tamanha tragédia não podia acontecer tendo por protagonista uma Gabriela!
    É que ia lendo e só me lembrava do Calmeirão nas fogueiras do São João!
    Ai Esgraviela és a minha perdição!
    Ai Esgraviela amor do meu coração!

    Com uma Gabriela destas ninguém fica sem tinteiro para molhar a caneta!
    E para terminar quero dizer que o Romancista do Salgueiral, não pode evocar justa causa para mudar de pagador de ajudas de cus(t)po...
    O nosso amor...(pela causa) supera todos estes desmandos dos amigos do alheio...que engendram estas "estórias" em que só deixam o colchão e a caneta...
    Mas que foi um almoço de causar inveja ao Rui Felício, ai isso foi!

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  13. Estou solidária contigo Quito ! os "matulões" passaram dos limites...
    Tudo farei para estar presente no duelo, a torcer por ti e pelo Rui de igual modo, para que continuem a deliciar-nos com os vossos textos imparáveis, que nos levam ao extremo da imaginação.
    Parabéns a ambos.

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  14. Excelente forma de "contar" a austeridade...
    Um abraço.

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  15. Mais um excelente exercício do estilo "non sense" do Rui Felício. Parece fácil... mas não é! Parabéns a ele e a nós que temos a sorte de ser os destinatários e nos surpreendermos com estas pequenas histórias. Em qualquer forma de expressão, quer seja escrita, musical, de imagem, etc, há dois modelos: o que nos surpreende, que não adivinhávamos e aquilo que é esperado, que "cumpre o modelo"...
    As historinhas do Rui são, claramente, o protótipo do primeiro modelo.

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  16. Por uma questão de honra não posso recusar o desafio do Quito. Ele seria, porém, a última pessoa com quem desejaria defrontar-me, receando causar-lhe algum ferimento que pudesse incapacitá-lo para aquilo que ele faz melhor: a escrita!
    Assim sendo, no seu exclusivo interesse e para sua completa protecção, proponho que o Quito intervenha no duelo de mãos amarradas atrás das costas. Porque elas são indispensáveis para que continue a exercer o seu mister: escrever!
    Penso que é uma proposta honesta que ele aceitará. E dispenso os seus agradecimentos pela minha preocupação. Porque por amizade àqueles de quem gostamos, tudo devemos fazer, mesmo que seja em nosso prejuízo.
    Por último, proponho que a peleja seja disputada, não na margem esquerda do Mondego, mas na direita, no Choupal. Dou-lhe essa vantagem de pelejar em casa...

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  17. O meu último comentário acabou por sair fora do contexto por problemas de publicação dos comentários, que me surgiram, e que o fizeram retardar.
    Hesitei entre o eliminar ou dar uma explicação, optei por esta última.

    Quanto ao duelo claro que não o quero perder e lá estarei.
    Mas como em ambos os casos há que preservar esse instrumento valioso que a ambos possibilita escrever textos que nos encantam, as mãos, eu propunha que a peleja fosse dirimida, não com as mãos atadas, mas sim com os pés debaixo da mesa, que largassem os cordões da bolsa e pagassem uma almoçarada às testemunhas do duelo, que seria ganho por quem fosse capaz de comer o caldo verde mais depressa (com ou sem babete).

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  18. O Rui Felício dá-nos, aqui, mais uma enorme prova da sua amizade.
    Nos seus comentários, vem aqui desmentir o indesmentível! Eu sei, porque estive lá na casa vazia com a Daisy logo após o sucedido, mas nada disse a pedido do próprio Rui Felício, que não queria que mais ninguém soubesse!
    Foi por isso que lhe telefonei após o almoço, confirmo, para lhe perguntar como é que o Tó Ferrão sabia do triste acontecimento. Disse-me que o Tó Ferrão lá tinha aparecido em casa, numa visita de surpresa e que foi impossível mentir, quando ele se deparou com a casa vazia. Nem sequer se lembrou de pedir ao Tó Ferrão para não dizer nada aos amigos de Coimbra, pensando que ele não o faria. Fiquei esclarecido!
    O Tó, como é um língua de trapos, não resistiu e, sem autorização do Rui, despachou o triste acontecimento e ainda por cima com alguma cara de gozo!...
    O Rui Felício, apanhado de surpresa tenta, nos comentários, dizer que é tudo imaginação só para não preocupar os amigos, principalmente o Quito que é de lágrima fácil ao canto do olho.
    Fui eu que lhe emprestei um computador pessoal, que raramente uso, até ele resolver a questão.
    Esclarecido o assunto, deixo aqui a minha total solidariedade para com o Rui Felício e acalmar o Quito, porque tudo se resolve e o apartamento, depois de mudada a fechadura, já está a ficar, aos poucos, com algum conforto. Aproveito para dar um conselho ao Sr. Biana: que não faça juízos de valor sem as provas todas. É feio e cai mal.

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  19. "Sr. Biana: que não faça juízos de valor sem as provas todas. É feio e cai mal."

    Agora sou eu que não posso ficar calado, pois tenho que defender a honra do Viana:

    1) "É feio" - bonito, bonito... pode não ser, mas chamar-lhe feio assim, em público, não é... bonito.

    2) "Cai mal" - isso é uma ameaça? Ou um desejo de boa sorte como fazem as gentes do teatro?

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  20. Só me faltava este agora!... Meu caro e Sr. Paulo Moura, isto é assunto sério não é nenhuma bandalheira de blogueiro porcalhoto! Respeite a tristeza alheia e deixe-se de gozos!...
    O Sr, sabe bem o que é que é, bonito, bonito...

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  21. Bonito, bonito... é o de Lavacolhos batido pelo Rafaelito!

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  22. E a São Rosas que não viesse, à laia de eco, assessorar o dono Paulo Moura.
    São estas intimidades, este ser unha com carne, que fazem com que a São Rosas, apesar de sedutora e bela, perca pretendentes que a desejam e que a fariam muito mais feliz...

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  23. Mas é a única forma, bom Felício, que eu tenho de ir para a cama e conseguir dormir.

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  24. Falei hoje com o Tó Ferrão que, se tal fosse preciso, veio demonstrar uma vez mais que é amigo do seu amigo.
    Deu-me uma sugestão que, se calhar, vou aproveitar.
    Enquanto não voltar a equipar a casa com os mínimos indispensáveis, aconselhou-me a viver uns tempos no Parque de Campismo da Ericeira.
    Obrigado, Tó Ferrão, eu sei que mesmo assoberbado com trablho não deixas de pensar em mim...

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  25. Abílio, se essa tua ideia da almoçarada se concretizar...contém comigo como testemunha!!!! Quanto mais não seja, para tratar dos feridos e "consolar" o pugnante perdedor, que como se deve calcular, deve ficar de rastos....
    Como o meu papel aqui é tão simplesmente moralizar e alentar o mais fraco...quanto mais depressa combinarem esse duelo...melhor!!!!!

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