Tiraram-me dinheiro da carteira,por acordo disseram eles.
Foi um roubo,puro e simples,enquanto eu e outros somos roubados "democraticamente".
Há pouco dizia-me um amigo:vocês falaram tão baixinho que ninguém vos ouviu...
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
dos fundos...
Na transferência dos fundos de pensões da banca fui roubado e aldrabado.
Tiraram-me dinheiro da carteira,por acordo disseram eles.
Foi um roubo,puro e simples,enquanto eu e outros somos roubados "democraticamente".
Há pouco dizia-me um amigo:vocês falaram tão baixinho que ninguém vos ouviu...
Pois.Nestes casos de polícia a coisa é complicada...
Tiraram-me dinheiro da carteira,por acordo disseram eles.
Foi um roubo,puro e simples,enquanto eu e outros somos roubados "democraticamente".
Há pouco dizia-me um amigo:vocês falaram tão baixinho que ninguém vos ouviu...
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CRISE!CRISE!CRISE!
ResponderEliminarMesmo assim é mais para uns do que para outros! Digo eu!
É a vida!!!
Mais vale toda via nunca, do que dois em comparação jamais.
ResponderEliminarUm Abraço.
Tonito.
Meu caro Rui Lucas, não foste só tu que foi descaradamente roubado. Também não estou a pensar só em mim, para me juntar a ti e a todos os outros trabalhadores bancários.
ResponderEliminarO roubo atinge todos os trabalhadores portugueses.
O Governo, ao aceitar estes 6 mil milhões, fica responsável pelo pagamento das reformas e pensões dos bancários. Dá-lhe muito jeito, no momento, pois vai conseguir reduzir o défice abaixo do 5,2%, indo para além do compromisso com a troika.
E fica muito bem nesta fotografia momentânea ...
Mas os reformados, meu Deus?...
A Segurança Social acaba de levar a facada assassina.
Em finais de 2008, no consulado de Sócrates, este negócio foi tentado mas falhou porque a Banca se recusou a transferir os 9 mil milhões que era o valor, então calculado pelos "sábios", devido pelo Fundo de Pensões da Banca, considerada a chamada Reserva Matemática que tinha sido obrigada a constituir, pós Abril/74, para assegurar a Reforma e Pensões dos seus trabalhadores.
Este cálculo teve por base os salários médios dos bancários e a chamada esperança de vida.
Não sendo "sábio", não me parece que em apenas três anos tenham morrido um terço dos reformados da Banca...
Por isso, os tais 6 mil milhões pareceram-me, desde logo, insuficientes para assegurar a transferência de responsabilidade.
Mas - pasmemos ! - o Governo resolve que dessa verba destinará 2,8 mil milhões para pagamento de dívida à própria Banca e, não contente com isso, descobre uma coisa fantástica: sobram 2 mil milhões, com os quais vai pagar dívidas no sector da saúde.
Resumindo, para reforço da Segurança Social, ficam uns míseros 1,2 mil milhões que não chegam para fazer cantar um cego...
Hoje ouvi, na Assembleia da República , um deputado dizer que o montante que resta para reforço dos fundos da Segurança Social se esgotará em Agosto de 2014.
Não tendo elementos que me permitam ajuizar do rigor da afirmação, em termos da data indicada para a falência do sistema, fico com o sério receio que esteja carregado de razão.
Amigos, desculpem incomodar.
Ando mesmo preocupado!
Não incomoda mesmo nada...o que escreves...mas incomoda o que pode vir a acontecer com o bater no fundo...o Fundo das Pensões!
ResponderEliminarPara vós bancários e...também para nós outros que navegamos nas mesmas águas de reformados!
Mas tenhamos FÉ...café é que nos salva e cai bem depois de almoço!
Não desanimemos!
Somos portugueses cheios de fé, fado e futebol!
Cantando, cantando e rindo levados, levados Sim...mas alegretes!
O Viana tem razão no que afirma.
ResponderEliminarE mais não digo porque aqui o
não quero fazer, mas quando se desvia o que lhe não pertence ...
recordemos Manuel da Fonseca:
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
casebres bairros da lata
leva negócios e rendas
que a uns farta e a outros mata
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava avenidas de vícios
vielas de amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
vãs glórias, ocas palmas
leva o poder dos senhores
que compram corpos e almas
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Manuel da Fonseca
Bem metida,Abílio.
ResponderEliminarTambém acho que este não é o local próprio.Mas tenho lido,e sentido,tantas alarvices senti-me magoado.
Temos décadas a sermos "roubados" por aqueles que agora são beneficiados.
Um abraço a todos.
Como funcionário público que fui, também tem sobrado para mim. E muito !!!
ResponderEliminarNão posso dizer o que me apetecia, mas deixo isto à vossa refleção:
A mesma pessoa, que por decreto, lesou 15 OOO F.P no final da sua carreira profissional e vidas contributivas, a pretexto de equilibrar as contas públicas, FOI A MESMA que pelo seu punho requereu e recebe, uma subvençâo vitalícia de cerca 15OO euros mensais, a juntar aos seus dourados proventos.
Prejudicou milhares de pessoas em fim de carreira, mas não se esqueceu de tratar da vidinha .Se calhar, foi até pela seu arreigado amor pátrio às contas públicas que recebeu uma condecoração em Belém.
E é nesta lama que vamos chafurdando ...
Rui Lucas, proponho que mudes a tua imagem de marca: de "a minha pele" passa para "arrancaram-me a pele"
Abraço
Continuarei com aminhapele,Quito.
ResponderEliminarEla já tem tantas marcas,boas e más,que não aproveitaria a ninguém.
Além disso,mesmo que enrugada e encardida,gosto dela.
Um abraço.