quinta-feira, 17 de novembro de 2011

REVISTA DE IMPRENSA

AS RUAS DO NOSSO BAIRRO EM VERSO!

DIÁRIO DE COIMBRA
PARA MELHOR LEITURA
Porque anda gente à pressa
De uma ou outra Rua
Eu vou tentar ajudar,
Assim irá lá directo
Verá que ela fica perto
E fácil de encontrar.

Todos moram numa Rua
Por vezes chamam de sua
Chamaria muitas minhas,
Moçambique e Angola
Vê quem para lá olha
Vê começarem juntinhas.

Seguir por uma ou por outra
A distância é tão pouca
Elas seguem paralelas,
Para ir à Rua primeira
Mário Augusto de Almeida
Pode ir por uma delas.

Não muito diferentes
Passa nela muita gente
Parece quase igual,
No meio de suas paralelas
Sente-se bem dentro delas
É a Condessa do Ameal.

A próxima está pertinho
Eu chamo-lhe com carinho
É a Rua da Guiné,
Vê daí quem passa nela
Rua de Moçambique e Angola
Que fica mesmo ao pé.

É um Bairro que é um jardim
Difícil haver outro assim
E também com muita história,
Com nomes muito sonantes
Que por cá passaram antes
Conquistaram muita glória.

E passe por onde for
Pela praça de Timor
Ou Cabo Verde depende,
Pode ir por onde queira
Rua Frei António Taveira
Ou Rua Canto Resende.


Entre outros navegadores
Nunca perdem seus valores
Há muito na história os vias,
Um  deles  muito falado
Ele está ali ao lado
Na Rua Bartolomeu Dias.

Navegou por altos mares
Longos  caminhos, bons ares
À conquista sem esmola,
Conseguiu o objectivo
Por isso afirmo o que digo
Ele é António da Nola.

São Tomé e Príncipe a Praça
Rua Nuno Tristão tem graça
Mas Praça não há só essa
Entre outras que citei
Sem procurar encontrei
Praça da Índia Portuguesa.

Herói da Índia ex-Portuguesa
Conquistou  ficou  na defesa
Acabaria o calvário
Trabalhar era o seu vício
Sua Rua Aniceto do Rosário.

São heróis da nossa história
Viajaram pelo mundo fora
Dominaram muito moleque,
A esta Rua dá o nome
Ele que foi um grande Homem
É Afonso de Albuquerque.

E na Rua Marraqueche
Passar lá ninguém teme
Não há ninguém que a evite
Há outras mais pequeninas
Chega de esquina a esquina
A Rua que é Chaimite.

E a Rua Gil Eanes
Passas  em frente não temes
Por aí vês muitas flores
Para oferecer a casais
Que tu vês quando lá vais
Lá na Ilha dos Açores.

Achas graça se lá passas
Fica entre duas praças
Gonçalo Velho é a Rua,
Passa por ela quem quer
Se lá for ou se vier
Quem lá mora chama sua.

A Rua Gonçalves Zarco
Parece acabar em arco
Tem volta se tiver ida,
Desse feitio é a primeira
Acaba Praça Ilha da Madeira
E a outras dará vida.

Rua São Francisco Xavier
Passa nela quem quiser
Vê o nome, desse Santinho,
Por isso sente-se bem
E consegue ir mais além
Vê que está no bom caminho.

Pequenina esta Rua
Ela é minha também tua
Passa-se nela sem medo,
Completa este labirinto
Que se segue por instinto
Rua Bartolomeu Perestrelo.

Rua Carvalho Araújo
É normal fazerem uso
E Rua Infante Santo
Qualquer delas é esbelta
Chega-se à Praça de Ceuta
Recatada no seu canto.

Ainda que por aqui se fique
Entre a Rua de Moçambique
E a Rua de Angola,
Há muito por onde sair
Por os lugares que pode ir
Eu vou-lhe dizer agora


Rua de Macau ou Mousinho
Por um ou outro caminho
Ficaremos sempre gratos,
Pela  Adolfo  Loureiro
Terá que pensar primeiro
Ou pela Daniel de Matos.

Sempre que para ela olha
Gosta de ver a escola
Se uns minutos aí fique,
Vê um bloco de apartamentos
E fica mais uns momentos
Na Praça Infante D. Henrique.

E antes de ir embora
Sugiro que seja agora
Ver porque este bairro se ama.
Enfeitada com jardim
Cheiro a flores e jasmim
A Rua Vasco da Gama.

Se o Bairro é airoso
O morador orgulhoso
Ver nomes de heróis natos,
Em cada Rua que passa
Ou até nome de Praça
É o Bairro Norton de Matos

Dalila Cunha Marques
Bairro Norton de Matos
Coimbra.


5 comentários:

  1. A intenção é boa.
    Aceite-se as incorrecções históricas.

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  2. Sempre que se escreve, prosa ou verso sobre o nosso Bairro é com todo prazer que Encontro de Gerações lhe dá o devido relevo.
    Não conheço a autora dos interessantes versos...mas vê-se que gosta muito do seu Bairro!
    Parabéns!

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  3. A Dalila conhece bem todas as ruas do Bairro.
    Colocá-las a rimar...é obra!
    Parabéns.

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  4. Gostei do poema das ruas, mas a sua autora deveria ter a preocupação de as referenciar correctamente.
    Faço aqui a correcção da Rua Marracuene e não Marraqueche, pois que eu saiba em Marrocos só estivemos em Ceuta e Tanger.
    Mas apesar das incorrecções os meus parabéns pela rima.

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  5. Também dei pela errada denominação da Rua de Marracuene.
    Estou a tentar saber que é esta senhora para lhe pedir autorização para rectificar "no meu texto" Marraqueche por Marracuene!

    Quem conhece esta senhora?

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