sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ANIVERSÁRIO - Paulo Moura

PAULO MOURA

30-09-1960 / 30-09-2011

51 ANOS (apenas)

"Encontro de Gerações" deseja

MUITAS FELICIDADES!

PARABÉNS


Neste dia de aniversário do nosso amigo Paulo Moura, achei por bem  exibir este magnifico Vídeo/Promoção, 
CAMINHANTES NO VALE DA SEDUÇÃO - A FUNDA SÃO !
 esperando assim contribuir, através deste nosso blog, que tanto lhe deve, para uma maior divulgação do seu "encaixotado"(em parte) MUSEU ERÓTICO!
Procura um espaço condigno para expor tantas e maravilhosas peças bem como documentos, livros e revistas!
Museu que muitos de nós já visitámos, com muito agrado!
Deve ser apreciado como MUSEU ERÓTICO  e não Pornográfico!
E este Vídeo/promoção é disso um UMA EXCELENTE AMOSTRA, razão pela qual assumo a sua publicação!
ADM - RAFAEL
Parabéns a todos os intervenientes em especial à realização da filhota JOANA




E também os parabéns
Pelas Jóias que na Mouradia tens!







quinta-feira, 29 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DE COIMBRA-Dia Mundial da Música

Departamento de Cultura


Dia Mundial da Música


1 de Outubro de 2011

Animação na Baixa de Coimbra
 10h00
Banda Filarmónica União Taveirense
Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges

11h00
Dueto Mariachi Fiesta Mexicana
Rua Ferreira Borges – em frente ao Edifício Chiado


enviado Isabel Carvalho

A TRISTEZA DO PALHAÇO ...

Pagam-lhe para fazer rir. Mas, por vezes, quantos dramas e angústias no semblante carregado e colorido de um palhaço ...

Foto : São Vaz

Local : Porto

Q.P.

NOTÍCIAS DE COLMAR - VINDIMAS


Tempo de vindimas na Alsácia!


Não sei que Deus nos protege mas o que é certo é que novamente este ano as vindimas fazem-se de tronco nu!!!


O verão de S.Martinho tem-se prolongado e a "pinga" promete ser excelente! Em 1973, quando aqui cheguei, os viticultores eram uma raça de chorosos. Choravam por tudo e por nada! Hoje, com as maravilhosas vindimas de todas estas ultimas décadas, são milionários. O vinho da Alsácia é exportado para toda a Europa e conquistou ultimamente o mercado asiático. As vendas de "Cremant d'Alsace" aproximam-se das do "Champagne"!
Nos vinhedos, MASERATIS e FERRARIS substituíram há muito as carrinhas 4L!!!!


BACCHUS, deus da "pinga", mas também dos prazeres sexuais, continua padroeiro por estas bandas!


Bobbyzé
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Bairropédia - uma página deste blog sobre o Bairro, o CNM e os Encontros de Gerações

A minha prendinha para este ponto de Encontro de Amizades: a Bairropédia que, a partir de agora, fica disponível ali em cima, junto do cabeçalho do blog.
Como digo nessa página, "este é um texto colectivo, compilado inicialmente por Paulo Moura em Setembro de 2011. Sugestões, correcções e novos tópicos, são muito bem vindos (devem ser enviados para jpcpmoura@gmail.com)".
Espero que gostem. Para mim foi e um prazer construir a «Bairropédia» e também assim será com todas as melhorias e correcções que me indicarem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OUTONO ...

Outono ...
Dos dias de glória, resta a lembrança. A Natureza, no Seu Eterno remar, vive a antecâmara do pranto. Amarelecem as folhas, num limbo de sofrimento. É o Outono que chega. É o choro da alma.

Se aumentei...também acrecento...

O Outono, é o gemer agonizante das tardes tristes. Mas, tudo tem o seu encanto. Até uma folha amarela, desmaiada nas margens de um rio revolto. Aqui, neste lugar, não tardará muito que as árvores se dobrem à minha passagem, desnudadas de roupagem. É uma ode de pranto e de sofrimento. Porém, é o regresso do ciclo da água abundante - esse bem precioso - a humedecer os lábios ressequidos das terras de cultivo. É o ouro que enche os poços, erguido numa balde na ponta de uma picota, por aqueles que vivem da generosidade da Natureza.
E, neste cadinho de emoções, alguns cantaram páginas lúgubres de dias pardos.Assim foi com Camilo, em tons de Outono, quando construía o personagem de Maria Moisés.
Já um dia, o meu amigo Rui Felício, fez a apologia do Outono. Respeito e percebo. Não vejo o Outono, como uma Estação proscrita.Por mim, proclamo a Primavera. O aroma e a explosão das cores, é a sinfonia triunfal da positividade da vida.
QUITO


ADM do acrescente

Foto: São Vaz

Local: Trás-os-Montes

Q.P.

Alessio Rastani Trader on the BBC about market crash (Portuguese subbed)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SÓTÃO DA NELA SARMENTO - PARTE I

 esquerda para a direita cima: ???????;D. Matilde;D. Isabel Garcia; D.Maria Etelvina Pereira(mãe Quito);
D.Felisbela Pereira;????????;
No meio- D. Maria Augusta Frias
Em baixo:-Lena Garcia
Aqui entra o QUITO:Na primeira foto, se houvesse aqui alguma lógica, talvez a primeira pessoa do lado esquerdo, seja a Dona Albertina Santos. Na ponta direita, ou a Dona Mercedes ou a Dona Elisa Franco.

Esclarece a Nela Sarmento: A primeira senhora é a D.Emilia que morava na rua A, das meninas a seguir á Lena é a Milisa Franco.

Arescenta o QUITO:A Nela tem razão. De facto é a Dona Emilia. Faleceu à relativamente pouco tempo. Mas continuo sem saber quem é que está ao lado da Dona Felisbela. Mas inclino-me para ser a Dona Elisa, que foi casada com o Senhor Marcos Franco.
Acrescenta a Nela Sarmento:Amigo Quito ao lado da D-Felisbela está a D.Amália casada com o Sr.Aristides e Mãe do Sérgio
QUITO REPLICA:Amiga Nela
Não tenho razão nenhuma, para pôr em dúvida a tua afirmação. Mas eu lembro-me bem da Dona Amália, e, de facto, não me parece nada ela.Ao que sei, a Dona Amália, que um dia foi viver para o Norte, já faleceu. Daquele grupo de amigas, excluindo a Lena, ainda criança, já só restam duas. É a lei da vida. Agradeço a foto. Um misto de recordação e de tristeza.
Abraço




 Nela Sarmento e Lena Garcia - certo?

Esta foto, com a ajuda do Quito e se tomei bem nota:
Branca Sarmento, Isabel Franco, Nela Sarmento,  Lena Garcia, Lena Garcia
O "castiço"
 depois do Quito puxar bem pela memória arriscou - Sérginho-filho do Sr. Cunha e D. Amélia
Alfredo Moreirinas pede licença para entrar por aqui...os comentário entraram em greve:
Na penúltima foto, o Quito que tenha paciência, mas não acredito que a Lena lá esteja duas vezes! Ubiquidade não me parece!!!...
Quanto às fotos, são uma relíquia a não perder.
Estão lá carinhas que ainda hoje se reconhecem sem grandes alterações e das que já nos deixaram, ficamos com as boas recordações. Gosto


A Nela Sarmento replica
A menina não é a Lena em duplicado mas sim a Miliza Franco irma da Belinha minhas vizinhas da Praça dos Baloiços

Beijinhos
:
Ora digam lá se confere 
E nesta? Quem dá nomes?
Ló, Nela Sarmento com X? Gina; e mais?
Ana Maria Roque em palpite...Vou arriscar a identificação de algumas meninas do nosso Bairro:
- À esquerda da Professora vejo a Nela Sarmento, Manuela Cardoso e Ló Gaspar.
- Do lado direito está a Branca Sarmento, no começo da linha, a seguir parece-me a Dulce escudeiro, e a seguir a Cândida Pinheiro.
- Na terceira fila, do lado esquerdo vejo a Titá, seguida da Maricota, do lado direito está a Graça Messias e a seguir a Rosário do Zé Eduardo.
- Por fim an última fila está a Rosa Remédios, seguia da Mariazinha Salcedas.
E mais não consigo lembrar-me de mais nomes, mas talvez haja alguém que tenha melhor memória

Entra o  Tonito:A Professora, mulher do Prof. Martins ( Ritinha).
Tonito.
(em baixo lado direito a filha do senhor Pinto, em segundo lugar,a mais nova)


ENTRA A LÓ
Também tenho esta foto que tinha publicado no outro blog.
Fila do fundo:Adriana,?, ?,não sei o nome mas morava na R. de Moçambique,?,irmã do Coelho,?, ?,Ró, Mª dos Anjos (morava em frente do Rafael),?, ?.
2ª fila:Titá, Belinha(irmã da Candita),Maricota, ?,Morava ao pé do Sr Abegão,Fernanda Batista, Mora na R. de Moçambique, Graça Messias, Isabel Licinio,?,
3ª fila: Susana Rosa, Eu, Isabel Pimenta, Nela Sarmento,Prof. Rita ,Elisabete, Candita,?, Dulce Escudeiro, Geninha Branquinho,
4ª fila: Gemeas (vizinhas da Nela Curado),Helena, Paula Gaspar,?, Ines, Ana guilhermina; Graça Pires.

Estará coreto?!
Um abraço a todas

Dentro de dias sairão mais 4 fotos

MANHÃS NO SAMAMBAIA! PARTE I


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MANHÃS NO SAMAMBAIA- PARTE II


Posted by Picasa

NOTÍCIAS DE COLMAR

UM PASSEIO DE OUTONO À SUIÇA


 


Desde que a São publicou aquele pôr do Sol tão bonito, o verão indiano continua bem presente aqui na Alsácia!

Hoje, primeiro domingo de Outono, o calor matinal convidava-nos ao passeio. Fartos da Floresta Negra, decidimos fazer 160 kms e visitar o famoso Lago dos Quatro Cantões e a sua cidade cosmopolita, LUZERNA! Um destino encantador, que já frequentámos várias vezes.


E fantástico viver aqui bem pertinho de todos estas rotas bem mágicas! Partimos depois do pequeno-almoço (10h30) e ao meio dia e um quarto já andávamos a comprar bilhete para um agradável passeio de barco, que durou 2h!
Como sou do signo dos Peixes, aprecio imenso este contacto bem próximo com a água. Aliás, é o que mais me falta por aqui, pois o microclima de COLMAR dá-nos muito sol e céu azul ! Portanto, compenso essa falha marítima com estas visitas ao TITISEE, a GERARDMER, ao LAGO DE COME e GARDE (na Itália e que ficam a 400 kms de casa) e estes aqui mais pertinho na Suiça!



Estava uma tarde espectacular. As paisagens desfilavam à nossa frente, provocando uma sensação reconfortante de bem estar. Havia um ar de romance no interior do barco. Os namorados beijavam-se ("HOLD ME TIGH" dos BEATLES cairia muito bem naqueles momentos). Os chineses agitadíssimos, correndo dum lado para o outro, tentavam obter os mais belos clichés das margens verdejantes.




Uma voltinha de 2h pela parte histórica da cidade contribuiu para admirarmos a beleza das casas, algumas delas ostentando pinturas extravagantes, como podem apreciar na foto.
Bobbyzé 




Ao cair da noite (20h) chegámos a casa, conscientes que a Felicidade é uma coisa maravilhosa!!!!






domingo, 25 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DE COIMBRA - CONVENTO SANTA CLARA A VELHA

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha lança vinho com origem medieval
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, o melhor museu português e o melhor da Europa, aposta, este domingo em Coimbra, no lançamento de um vinho santo.
Numa iniciativa incluída nas jornadas Europeias do Património, dias 24 e 25 de Setembro, o convento de Santa Clara-a-Velha será palco da apresentação de um novo vinho, usado no século XIV como bebida litúrgica e de mesa, mas também como uso farmacêutico preparado pela própria rainha D. Isabel de Aragão.
O arqueólogo Corte-Real, coordenador do convento de Santa Clara-a-Velha nas jornadas Europeias do Património, congratulou-se com esta iniciativa, porque «da investigação novamente se fez algo que a contemporaneidade consome».
«Este vinho, pela extrema qualidade, pelo design que comporta, pela forma como foi produzido e também pela paixão que o envolveu, seguramente que vai curar muita gente e é isso que nós pretendemos», acrescentou.
enviado por Jorge Almeida

ANIVERSÁRIO - Olga Viana

OLGA RODRIGUES VIANA


25-09-1946 / 25-09-2011

"Encontro de Gerações" deseja


FELIZ ANIVERSÁRIO!


PARABÉNS!

sábado, 24 de setembro de 2011

BIBLIOTECA ENCONTRO DE GERAÇÕES



CONTOS
da
Daisy


JOÃO - TUDO

                       Subiu à árvore e poisou num galho. Baloiçou as pernas, lentamente E como tudo lhe agradasse, resolveu não parar. Havia  de  estar ali  sempre, escondido  nas  folhas.  Os  sapatos ameaçavam cair-lhe. Parou, então, o vaivem das pernas, e puxou-as  até  si, ora  uma  ora outra, encostando   a   boca   ao   joelho:   atou   o que sobrava da lona aos tornozelos bem salientes; e baloiçou de novo. Baloiçou.
        Ainda há bem pouco tempo, quando  via  os tipos  da  alta, filhos  de  outros  tipos  da  alta  e filhos de outros ainda, a voarem  nos baloiços, ficava-se a  olhar para eles, invejoso, atirava-lhes pedras e desandava, a bater com os calcanhares no traseiro; depois, ia  pendurar-se nas  árvores, a  gingar, a  gingar, como  o estava a fazer agora…
          Depois,  veio  aquele  gajo  de  chapéu preto. Agarrou nele, meteu-o num carro preto   como o chapéu e  levou-o lá para longe. Onde não havia outros miúdos que não os  da alta. Onde não  havia árvores nas ruas, mas também  não  se  viam  baloiços. Mas  havia  lá  dentro!...   Dentro da  casa grande-grande!  Arre, que luxo!  Eh, pá, ele nunca vira!... O gajo disse-lhe que era pai dele  e não sei  que  mais,  que  a mãe não sei-o-quê, e…havia baloiços. Havia um comboio eléctrico para brincar. Havia uma velha que se agarrou a ele, que lhe lambuzou a cara com beijos e que lhe chamou “meu menino” ou “meu netinho” ou “ meu-não-sei-quê-inho”… Pois. Mas  aquilo era tudo engodo. A ele não o enganavam. Não.
        Durante duas semanas, deram-lhes doces e ele encheu a barriga até não poder mais.Obrigaram a meter-se na banheira todos os dias. A velha, mesmo, queria ir lavá-lo, que ele era pequeno, e o diabo a sete…
- o raio da velha!... -, Mas  isso  ainda não foi  o pior. Até era giro:metia-se naquela coisa e começava a chapinhar, com os pés e  com  as  mãos, até a banheira só ter um charquinho no fundo; depois, saía e limpava-se  a  uma toalha grande-como-burro. A  velha perfumava-o, de  longe,  que  no pêlo dele ela não tocaria, não! O pior, foi depois.
                Um dia, o gajo-do-chapéu-preto, que ele poucas vezes mais vira, tornou  a  agarrar  nele  e a  levá-lo  para  outro  sítio.  E, então, ali  é  que estavam os tipos todos da alta, que ele conhecia pelas caras-de–fuinhas e pelas pernas ao léu, como as raparigas. Uma velha,  ainda  mais velha que a do “inho”, tentou passar-lhe  a  mão pela cabeça – o raio das velhas!...- , e começou com falinhas   mansas. O gajo-do-chapéu-preto, foi-se embora e ele ficou com aquela malta. Vieram depois  outras  velhas  e  mais velhos. Obrigaram-no a estar numa sala fechada, o dia inteiro, e queriam ensinar-lhe  não – sei-o- quê  e  mais  inglês e  mais  francês  e mais o diabo a sete. Raios! Pôs-se a milhas.
            Começou a andar e a fugir do estupor daquele sítio, onde não havia árvores  nem  baloiços  nas  ruas  nem pedras   que ele  pudesse atirar aos miúdos da alta.
              Agora, não sabia onde estava. O carro do gajo-do-chapéu-ptreto, levara-o para tão longe que já não encontrava as mulheres que lhe davam comida  que  ele  levava  prá  ti Ana. Nem  havia  Ti Ana. Aquela  ti Ana  era boazinha!...  Pois. Mas  havia  um  baloiço, lá  adiante, com  outros tipos da alta e as criadas a namorarem os magalas. E havia árvores.
        Baloiçou as pernas. Baloiçou. Talvez aquela velha, além, fosse como a ti Ana e precisasse de um miúdo que fosse pedir para ela…
        - Eh, tiazinha!...

15 de Fevereiro de 1973

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DE COIMBRA - MERCADO DO CALHABÉ - CHÌCHARO

Mercado do Calhabé



DAQUI DESTE LUGAR...PARTE II

Juncal do Campo
Foto de Daisy Vieira
O Homem transformou a vida numa selva. Basta seguir as notícias pela TV. Nas grandes cidades, as pessoas, para chegar ao emprego a horas, lutam por um lugar no autocarro ou no metropolitano. Vivem como bonecos articulados, manejados por uma mão invisível que os sufoca.
Por isso, dou tanto valor àquilo que para muitos é um esqueleto. E sei, que o que vou partilhando da minha experiência campesina com os amigos, é uma espécie de fóssil.
Mas, mesmo numa aldeia perdida nos confins do País, há momentos de magia. O cheiro da esteva a sair pela chaminé dos fornos. O aroma do pão caseiro feito em forno de lenha. O sino do campanário ecoando pela planície. O chiar da carroça puxada pelo burrito, com o campesino a regressar ao lar. E o silêncio. Um silêncio que "fala". Um silêncio que nos convida a reflectir sobre a transitoriedade da vida.E nestes pequenos povoados de Salgueiro, Juncal, Freixial, Tinalhas, Ninho do Açor, Cafede, Sobral ou Chão da Vã, a gente simples, nem sequer percebe ou se apercebe da complexidade do mundo hoje. No Portugal do século XXI, ainda se cultivam as pequenas courelas, ainda se tira a água do poço com uma picota. E para a esmagadora maioria, a honra vale mais que letra de lei. Por isso, vou tentando transmitir um pouco da outra realidade de Portugal. Deste Portugal moribundo. Mas que ainda não morreu.

À "revelia do Quito" "comentário promovido"

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DAQUI, DESTE LUGAR

Juncal do Campo

(foto de Daisy Vieira)

É junto ao muro branco da aldeia secular, que assisto ao estertor do Verão. Nesta calma espacial, vou diluindo os meus pensamentos em duas décadas de memórias. As montanhas, ao longe, são as minhas confidentes, num lume brando de emoções. Aqui, neste lugar, com o casario do Juncal do Campo, a trepar o velho morro. Ali, no “meio do povo”, os telhados singelos acotovelam - se, encostados uns aos outros, num solidário instinto de defesa. No ventre da aldeia, ainda um resquício de vida. Vejo a loja da Norita, com um molhe de vassouras à porta, suspensas por um cordel. São para vender. Também uma escada em alumínio, para subir às oliveiras. É quando a povoação murmura a oração do azeite. Do lado direito da rua, naquele portão de ferro castanho, o barulho metálico da loja do ferreiro. Lá dentro, o Virgílio, moldando o ferro, escondido na penumbra da garagem fresca e fria. Como frio e inestético, é o torno que morde o tampo carcomido pelo uso e pelo Tempo, da austera mesa de madeira. Dali, ao “cimo do povo”, é um pulo de cordeiro. No cabeço da aldeia, já só oiço os acordes fúnebres da ausência. Finou-se a taberna do “Real”. Acabaram os jogos – de - cartas. Acabaram os jogos – de – damas. Acabou-se a tertúlia da miga de peixe apanhado na ribeira, com a côdea do pão a estalar, do forno a lenha da Ti’ Ilda. E o vinho espesso, a escorrer generoso pela boca franca do largo do jarro. As portas da amizade fraterna, fecharam-se. O taberneiro, corpulento, arrastando a perna esquerda com o apoio da sua fiel e grossa bengala, juntou-se a muitos outros habitantes do velho povoado, que repousam agora no mundo dos Justos. E, lá em baixo, sim, lá em baixo, no “fundo do povo”, a mercearia da Fernanda, também encerrou as suas portas. Resta o lavadouro público, com as cordas estendidas, onde esvoaça tocada pela brisa deste fim de tarde, a roupa modesta da gente simples. Na esquina da rua estreita, já não vejo o “Lagarto” sapateiro. Fecharam-se as janelas da casa humilde. Terminou um ciclo de vida.
Absorto nos meus pensamentos, reparo agora no calor denso, que fez esbater o perfil austero das montanhas. Também uns farrapos de nuvens brancas, planando sobre o misterioso silêncio. Está na hora de partir. Agora que, convosco, partilhei acorrentado ao passado, este múrmurio de recolhimento e de solidão. Daqui, deste lugar …
Q.P.

NOTÍCIAS DE COIMBRA- III MOSTRA DE DOÇARIA

DIAS 21 e 25 de SETEMBRO - 2011
QUARTEL DA BRIGADA DE INTERVENÇÃO

CONVENTO DE SANTANA

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ROSA


No meu recinto para flores, esta é a Ultima do Ano.
Um Abraço.
Tonito.

Postalinho da China - Shangai com neblina

"Shanghai vista de Pudong, debaixo da neblina que nos incomodou o dia todo!...

Enviado do meu iPhone"

ANIVERSÁRIO - Xani

Maria Alexandra Conceição Ferreira
                     "XANI"
21 - 09 - 1949 / 21 - 09 - 2011

"Encontro de Gerações" deseja

FELIZ ANIVERSÁRIO!

PARABÉNS!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Postalinhos da China - Shangai

"A China tem belíssimos jardins!
Este é o Jardim do Mandarim Yuyuan.
Abraços
Alf, Daisy e Suzana

Enviado do meu iPhone"


"O hotel mais alto do mundo! A recepção fica no 57 andar da Torre Jim Mao. Esta foto mostra o seu interior e foi tirada do andar 88."