A vida é feita de acasos, e ontem, quando postei no Facebook o Hino dos Mineiros de Aljustrel, estava bem longe de pensar que hoje, o Quito, nos trazia pela forma sentida como sabe escrever, uma história dum drama vivido numa mina.
É em homenagem ao Quito por nos trazer esta realidade, e a esses herois sem rosto, que posto aqui este Hino, cantado por homens rudes e amargurados, que me arrepia sempre que o ouço (a primeira vez que o ouvi foi em Évora, num festival de canto alentejano).
Muito bem Abílio!
ResponderEliminarOs cantares alentejanos fascinam!
Abílio, que melhor complemento para o texto do Quito?
ResponderEliminarTransmissão de pensamentos...
Também se chora cantando...
ResponderEliminarAbraço.
Sempre gostei destes cantares Alentejanos!
ResponderEliminarE este vem realmente mesmo a propósito do belo texro do Quito!
Estão os dois de parabéns!
Abílio
ResponderEliminarEstive a ler o artigo do Quito e por pura coincidência vi hoje uma peça meia cantada, meia declamada sobre a vida dos mineiros, interpretada no palco por cinco artistas e agora acabo de ouvir o hino dos mineiros de Aljustrel que publicaste. Para mim, hoje parece-me o dia do mineiro, que bem o merecem. Gostei de ouvir pois é interpretado de forma diferente do que estamos habituados, só que é um bocadinho mais lento que o texto do Quito.
Como sei que gostas que fale do que aqui se passa, aqui fica parte do dia de hoje.
De manhã o primeiro ministro do Quebec apresentou o Orçamento para este ano. Entre o que é habitual nestes casos, abriu verbas para que todas as escolas fiquem equipadas com quadros inter-activos e mais: quer que a partir de agora os alunos tratem o professor por vós e não por tu, reconhecendo que tal atitude vai ser difícil mesmo para certos professores. Bem, esta atitude fica barata para o orçamento e finalmente começam a abrir os olhos. Esqueceu-se de os obrigar a tirar o boné antes de entrar na sala, já não falo no edifício escolar.
À tarde assisti a uma entrevista na TV da Radio Canada com o presidente da Cãmara de Montreal, Gérald Tremblay, feita há dias. Este presidente já foi ministro desta província.
Começou por ir nesse dia almoçar ao restaurante com o reporter, comida "saúde". Na continuação da entrevista chegou à noite e o reporter acompanhou-o a casa. Chegado a casa, pôs o avental, apanhou a louça e meteu-a na máquina de lavar louça, seguindo a limpeza da cozinha. Disse fazer isto diáriamente.
Foi ao quarto da filha e como ela já há uns dias que não o arrumava, apanhou tudo, meteu num saco de plástico preto e foi pôr no lixo. O resto não posso falar mais pois não continuei a ver a entrevista. Não sei se vais gostar de mostrar esta parte deste comentário à Zeca.
É assim a forma simples de viver desta gente que não têm pejo nenhum em o mostrar.
Um abraço.
O povo alentejano parece ter uma capacidade genética de cantar bem. A harmonia das várias vozes que conseguem fazer numa mesma melodia, sempre fez com que admirasse os seus cantares.
ResponderEliminarO Abilio não podia ter escolhido melhor forma de complementar o texto do Quito.
De facto, uma excelente ideia Abilio.
ResponderEliminarEstive "tentado" a meter este hino no fim do texto, mas com a foto inicial, ficaria demasiado "pesado".
Abraço
Abílio
ResponderEliminarAssim se alimenta um blogue generalista. Com causas nobres. Com conteúdos reais. Com a vida sofrida e "minada" de tantos e tantos.
Não precisamos de anedotas de má qualidade, nem textos pastosos para encher espaços.
Um abraço
Gostei.
ResponderEliminarUm Abraço, Abílio.
Tonito.
este hino é lindo , é alentejo puro nos tempos de sofrimento, sempre que o estou a houvir lembra-me o tempo que estive na guiné que cantavamos isto era o nosso hino de força e glória ser alentejano é ser-se feliz..ARTUR JACINTO
ResponderEliminarnatural de Beja.
fui á pouco tempo a um almoço da tropa em Alvito, feito anualmente um camarada meu fez a proesa de por este hino a tocar , e como nos tocou a todos é bom sermos alentejanos, e ainda mais ouvir o que é nosso parabêns a quem teve a ideia de criar este blog.Gostei nosso grande alentejo que nos fez sair de lá mas não , o esqueceremos nunca..ARTUR JACINTO ..ALENTEJANO CLARO.
ResponderEliminar