segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AINDA AS CHEIAS NA BAIXA DE COIMBRA-FOTOS DO SÓTÃO DE RUI PATO

Numa das ruas da Baixa Coimbrã.
Quem sabe identificar esta zona?


UM POUCO SOBRE AS CHEIAS DO MONDEGO EM COIMBRA

Cheias
A causa principal da ocorrência das cheias nos rios é a incidência de precipitações intensas. A dimensão da bacia hidrográfica e o tipo de acontecimento meteorológico governam as características das cheias. No rio Mondego as cheias são relativamente rápidas, com tempos entre o início de cheia e o pico do caudal da ordem das poucas horas, podendo ser particularmente perigosas devido ao aumento brusco do nível de escoamento. As cheias no rio Mondego ocorreram desde pelo menos o século XIV, afectando a vida de uma importante cidade como Coimbra. Aqui, foi possível registar as cheias mais importantes, das quais se destacam as dos anos 1331, 1788, 1821, 1842, 1852, 1860, 1872, 1900, 1915, 1962, 1969 e 1979. Numa frequência empírica pode verificar-se que as cheias designadas como importantes tiveram um período de retorno de 50 anos. Pode ainda verificar-se que nos dois últimos séculos, com a mesma análise empírica, as cheias importantes têm um período de retorno de 20 anos. Tornava-se, assim, evidente a necessidade de intervenção para controlar as cheias.[1]. Com a construção das barragens da Aguieira e da Raiva e do açude de Coimbra, foram construídos novos leitos aluvionares, incluindo 7,7 km de diques de defesa, uma dragagem de 16 hm3 e revestimentos de enrocamentos com um volume de 0,5 hm3. Os caudais de cheia em Coimbra eram da ordem dos 2500 m³/s, sendo amortecidos para 1200 m³/s através dos dois aproveitamentos referidos anteriormente. Na foz estão previstos caudais de 3000 m³/s.[1].

Foto de de ARP, enviada por Rui Pato

texto retirado da net-wikipedia.org

marcadores. cheias em Coimbra-Rui Pato


17 comentários:

  1. Lembro-me de se falar o que tinha acontecido na baixa, provávelmente em 1962, mas não assisti aos acontecimentos. Foi preciso um sótão e boa vontade para ver a minha cidade assim.

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  2. Não estou a lembrar-me do nome da rua...mas lá ao fundo parece-me ser o edíficio do Actual
    Salão Brasil?!
    Ainda assisti a cheias destas e a ver o barco
    a transportar pessoas...
    Memórias através de boas fotos!

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  3. Nestas fotos do Rui Pato, vou dando uns tiros nos pés, como foi o caso da Rua F, que afinal era H.
    Esta parece-me uma rua da Baixinha de Coimbra, com o Terreiro da Erva ao Fundo. ...

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  4. Eu dou outro palpite: parece-me a Rua do Pôço, que é a rua que vai ter à Rua da Sota ( onde está a Agência Abreu)e, nesse caso, o edifício que se vê ao longe será a Pensão Victória que era dos pais do Mário Oliveira.

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  5. Das antigas cheias apenas me recordo das águas do Mondego quase a galgarem o tabuleiro da ponte.
    Mas sei que se falava amiúde das águas a inundarem a Igreja de Santa Cruz e dos acessos bloqueados às casas de passe da Rua Direita.

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  6. Estou de acordo com o palpite de Rui Pato.

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  7. ENTÃO VAMOS LÁ ACABAR COM AS INCERTEZAS!!!!
    Com a foto no bolso fui para a Baixa!
    Percorri as ruas da baixa, fui perguntando a algunas pessoas de idade se reconheciam esta este local com as cheias do mondego!
    Primeiras respostas nada!
    Até o Zeca Ferrão que encontrei na Baixa me disse que devia ser lá para os lados da Santa Cruz.
    Voltei á Zona da Praçe 8 de Maio!
    Havia um grupo de 6 cavalheiros entre os 60 e os 70 anos!
    -Ora então boa tarde!
    -Quem é aqui o mais "velhote"?
    -Sou eu!
    Então diga-me lá se reconhece esta rua durante as cheias lá para os anos 50!
    -Claro que reconheço: é a RUA DE BAIXO em Santa Clara!
    Não está tudo bem como era, como é natural!
    Está aqui a ver o muro que separava da Rua João das Regras?
    -Muito obrigado!
    e lá fui para Santa Clara para tirar a "coisa" a limpo.
    Desci as escadas(naquele tempo não havia escadas) e fui até ao fundo da rua, encostado-me ao restaurante "Casino da Urca"
    Não será bem igual mas tem aspectos que jogam certo, como seja o muro á esquerda que era da escola!
    Na avenida João das Regras os prédios também têm modificações no feitio da parte de cima das janelas e o conjunto dos prédios também sofreram alterações naturais.
    Vim para casa mais confiante!
    Mas para PROVA FINAL, nada melhor do que ir a casa do Senhor Abilio na rua Carvalho Araújo, pois ele tinha sido Guia de algumas fotos tiradas pelo pai do Rui Pato o sr Albano Rocha Pato.
    Prova real feita, com mais pormenores.
    Tomem atenção:
    Não tem dúvida que é a rua de Baixo, por detrás do Mosteiro de Santa Clara a Velha.
    Confirma o muro da escola que faz esquina para uma ruela que vai ter ao Portugal dos Pequenitos, onde havia a padaria do pai do sr Américo casado com a Dona Luisa Queirós, da rua de Moçambique!
    Em frente na av João das Regras e nas portaS DO EDIFICIO QUE SE VÊ EM FRENTE ESTAVA A oficina de bissicletas do sr RAIMUNDO avô do Gil Coelho!!!
    Esta oficina depois passou para o Pai do Gil senhor SAÚL a quem chamavam o SAÚL DOS PNEUS!
    O sr Abilio é uma máquina!
    Telefonei ao Gil, que confirmou o que diz respeito ao avô e pai.
    Que tal?
    As melhoras para o sr Abilio que deu uma queda e ficou um pouco maltratado!

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  8. Amigos

    A explicaçao do Rafael e a verdadeira nesta rua passei parte da munha infancia enquanto frequentava a escola primaria.

    Para mais esclarecimentos digo:

    A primeira casa do ldo esquerdo era a moradia do velho e suadoso pedagogo Prof Carlos Alberto (mesmo cego dava aulas).
    A seguir e realmente o muro da antiga escola primaria em seguida a casa onde no res chao havia a loja do velho MENEL ANTÃO.
    Agora do lado direito eram casa de habitacao e no res do chao a velha tasca e mercearia do Sr Bernardo onde eu ia em pequeno comprar postas de bacalhau ja demolhadas (15 tostões cada)

    Mais ao fundo e raalmente o muro da Av. joao das Regras e a casa de frente era realmente a casa onde vivi e onde meu avõ e depois meu pai tinha uma casa de bicicletas.

    Esta foto e tirada realmente do edificio do actual Casino da Urca que na epoca era a tasca do Sr.Pedro bem como uma latoaria tambem dele....

    muito mais poderia contar mas...fico por aqui para não incomodar

    Abraços

    Gil

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  9. Uma grande tardada em descobertas, até esqueceu de avisar e andou horas...
    Pensei que talvez tivesse ido na cheia!
    Mas chegou feliz, pronto.

    Como me lembro das cheias na Praça 8 de Maio!
    O meu pai chegava a ir de noite, a pé, colocar a "tábua" na porta da Alfaiataria Furtado, onde era contabilista e vendedor das fazendas para os fatos, além de ser ele que abria e encerrava o estabelecimento, pois quando a água entrava o prejuízo era avultado!
    E os barcos nas ruinhas da Baixa?
    Do lado de Santa Clara, nunca lá chegaria.

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  10. A margem sul continua a ser um grande enigma...
    Obrigado Dom Castelão.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Dom Rafael, também conhecido pelo Sherlock Holmes do Bairro.

    Bom trabalho que muito trabalho te deu!

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  13. Caramba Rafael! Eu nunca lá chegaria! Que andaria o meu pai a fazer pela margem esquerda???? Teria ido ao Casino da Urca comer...uma pescadinha de rabo na boca, fritinha???
    Só você mesmo...
    Até tenho medo de lhe mandar mais fotos para identificar o local, senão você desaparece de casa e a Celeste desanca-me!

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  14. Rui vá mandando pois apoveito para fazer as minhas caminhadas...e revivendo locais antigos de Coimbra.
    Para mais com a ajuda do Sr Abilio!

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  15. Rafael, e entretanto até vai encontrando "parentes" meus...Antão??
    Agora fora de brincadeiras, estou a gostar desta muito desta V. iniciativa.Abençoado sotão Rui Pato.
    Um abraço
    Cristina Antão

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